O Flamengo conquistou, no último final de semana, seu 8º título do Campeonato Brasileiro. Mas se engana quem achou que foi fácil. Além de ter tropeçado muito ao longo da competição, o Mais Querido passou por vários problemas como mudança no comando *técnico, alguns jogadores em má fase, outros que não estavam em seus melhores dias físicos e mentais. Foi o caso de Gabigol. Em entrevista a Mauro Cezar Pereira, no programa Dividida, do UOL Esporte, Marcos Braz expôs uma conversa que teve com o artilheir quando ele, no primeiro turno, mesmo fazendo o gol da vitória diante do Fortaleza, acabou deixando o campo revoltado, causando uma má impressão em todos do clube. Na ocasião, o xodó da torcida se recusou a fazer uma atividade física com outros atletas no gramado.
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“Alguns jogadores iriam fazer o complemento da parte física pós-jogo e, quando ele estava saindo, foram falar que ele iria fazer esse complemento. Isso era para todos os jogadores. Ele falou que estava desconfortável e que não iria, não estava querendo fazer, mas a pessoa insistiu. Foi somente isso, não foi nada demais. E assim, o jogador está ali de cabeça quente, eu já iria falar com ele ali, era o momento difícil, era o momento que o Gabriel estava passando ali”, afirmou Braz, que mais uma vez, relatou que o camisa 9 não vivia um bom momento no Rubro-Negro.
“Não era um momento bom dele aqui no Flamengo, é raro isso aqui, mas não foi nada demais, mas não foi mesmo. Eu também não iria mentir aqui, não foi nada demais. Só que eu não vou ficar dando explicação a um monte de coisa que apresentam aqui, apresentam em vários blogs, vários sites, coisas que às vezes não acontecem e que a gente se sente desconfortável de ficar efetivamente mentindo”, completou o vice de futebol do Mengão.
Marcos Braz revelou conversa que teve com Gabigol após jogo com Fortaleza no primeito turno. Foto:Thiago Ribeiro/AGIF
Por fim, o dirigente afirmou que não passa a mão na cabeça do atacante e nem na de nenhum outro jogador do plantel, embora reconheça que tem uma excelente relação com o atacante. “Falam que eu tenho, que eu passo a mão na cabeça do Gabigol, eu não passo a mão na cabeça do Gabigol. Tenho uma boa relação com o Gabriel e essa boa relação se faz no dia a dia, mas eu não tenho, o Gabriel não tem comigo nenhum tipo de privilégio que os outros não tenham. O Gabriel não tem aqui, o Gabriel é uma pessoa, um jogador que cumpre tudo o que é determinado no dia a dia. Não vejo o Gabriel atrasar, não vejo o Gabriel trazer transtornos aqui internos com a comissão técnica.
“O Gabriel tem o jeito dele, que não é o jeito do Flamengo, que esteja no Flamengo, o jeito dele já era um jeito para trás, e a gente precisa e cada um faz a gestão. Falavam também que eu passava a mão na cabeça do Adriano, sempre falam alguma coisa, mas está bom, Mauro, é o que sobra para falarem de mim em relação à gestão do dia a dia no departamento. Agora, não teve absolutamente nada, o Gabriel não tem nenhum privilégio comigo aqui, a minha relação com os outros jogadores aqui é bem acima da média. O Rafinha era um, o Diego Alves é outro, eu vou enumerar aqui e vou até ser injusto com alguns jogadores aqui. A minha relação com os jogadores é boa, tenho essa facilidade para ir levando e para ir cobrando”, concluiu um dos homens fortes da Gávea”, concluiu.