A Ponte Preta terminou o Brasileirão da Série B com 49 pontos, no 12° lugar. Agora, com a permanência na categoria, a diretoria já começa a pensar no elenco de 2023. O técnico Hélio dos Anjos segue no comando da Macaca para a próxima temporada.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Porém, a questão financeira é um problema para o Clube buscar reforços para 2023. Em entrevista paraàEPTV,afiliada da TV Globo, o presidenteMarco Antônio Eberlin, fez um balanço sobre a última temporada e ressaltou sobre adívida gira em torno de R$ 250 milhões.
Veja também
Ponte Preta define futuro de Matheus Jesus após atuação em jogo-treino
“Durante o ano todo foi feito uma auditoria nas contas do clube. A grande dificuldade em 2022 foi a parte financeira e vai ser em 2023. O Clube hoje é endividado em R$ 250 milhões, principalmente ações trabalhistas de 2017 na ordem de R$ 40 milhões, e as penhoras são constantes. Essa é a grande dificuldade que a Ponte tem de manter um time competitivo e trazer investimento. Ninguém vai querer colocar dinheiro aqui se o dinheiro for penhorado”, falou.
E completou: “O salário do Lucca era o maior salário da Ponte e ele foi ganhando na Tailândia três vezes o salário daqui. Então não dá para fazer loucura, por isso ele foi liberado. A Ponte tem que mudar um pouco o norte. A torcida sempre sofreu, vai sofrer mais um pouco. Vamos buscar uma engenharia financeira dentro do clube para pagar o que deve. Para uma possível SAF no futuro vai ter problemas se não passar o que deve. Ou a Ponte muda o norte para pagar o que se gastou aqui ou a Ponte não sobrevive. Ninguém faz conta que não pode pagar, o problema é que a cada instante cai uma penhora, você está projetado para gastar R$ 1,5 milhão e chega uma penhora de 2,5 milhões.”
Finalizou: “2022 um ano de mudanças na Ponte, depois de 15 anos a mudança foi geral. Um ano um pouco triste para o torcedor, fomos rebaixados no primeiro semestre, por vários motivos, o principal deles foi a nossa chegada em cima da hora para assumir o clube e um endividamento gigantesco que a agremiação tem hoje. Mantivemos o treinador, fizemos ajustes, pedimos ajuda do torcedor e tivemos uma campanha que terminou tranquila.”
