Fazendo diferente do que grande parte dos torcedores desejava, Sérgio Coelho, ao iniciar sua trajetória como presidente do Atlético, optou por demitir o diretor de futebol do clube, Alexandre Mattos, na manhã da última segunda-feira (4). A saída do dirigente, que não chegou a completar um ano de clube foi por uma renovação da nova gestão.
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Indo totalmente contra todas asespeculações de quando ainda estava no clube mineiro, Mattos afirmou, em entrevista à revista Placar, que mantinha uma relação tranquila com o técnico Jorge Sampaoli.
“Minha relação com o Sampaoli foi espetacular. É uma pessoa que vou levar para o futebol e pretendo trabalhar novamente. Se tiver a possibilidade em outro clube e ele estiver disponível, vou estar sempre pensando no Sampaoli. Aprendi a lidar com ele, ser um parceiro, entender seus desejos e anseios. Acho que a gente conseguiu fazer um trabalho para aquilo que fomos contratados, e o que era necessidade do Atlético: título mineiro e protagonismo no Campeonato Brasileiro com chance real de buscar título”, afirmou o ex-diretor de futebol do Atlético à revista Placar.
Treinador pediu várias contratações, que foram atendidas – Foto: Bruno Cantini/CAM.
Vale lembrar que o clubegastou, em 2020, quase R$ 200 milhões para reforçar o elenco. Contratações como a do meia Matías Zaracho custaram muito para os cofres atleticanos, que tem investimento pesado do grupo de investidores apelidado de “4Rs”. Mattos, responsável por diversas contratações, afirmou que o investimento alto é necessário para times que almejam títulos.
Demitir Mattos foi um equívoco?
Demitir Mattos foi um equívoco?
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“Os clubes campeões no mundo são os que investem. Você pode investir desde que você tenha como pagar e aqui ficou muito claro que são investidores que estão investindo. Dentro daquilo que você se propõe, se o clube consegue pagar,e o Atlético está pagando,não tem problema algum”, afirmou o ex-diretor do Galo, conforme publicado pelo portal “O Tempo“.