O torcedor do Internacional não pensa em outra coisa a não ser a possibilidade de o time de Abel Braga conquistar o tetracampeonato brasileiro no próximo domingo (21). Líder do torneio com 69 pontos e um à frente do rival Flamengo, o Colorado garante o troféu em caso de vitória no Maracanã em partida válida pela 37ª e penúltima rodada. A última vez que Inter levantou a taça mais importante do país aconteceu em 1979, na temporada magistral de Falcão, Mário Sérgio, Batista e Cia.
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Nesta sexta-feira (19), o que chamou a atenção no Beira-Rio foi a notícia de doação de R$ 1 milhão por parte de um colorado fanático para que o Inter venha a poder usar o lateral-direito Rodinei no Maracanã. A quantia é a “multa” que o Flamengo exige dos gaúchos se quiserem utilizar o camisa 22, que pertence ao clube carioca. Mas hoje também reservou outro assunto que diz respeito ao Clube do Povo: Andrés D’Alessandro.
Um mês e meio após deixar o Internacional, o meia de 39 anos foi apresentado oficialmente ao Nacional, do Uruguai. Após cumprir quarentena obrigatória no novo país, D’Ale assina contrato válido por uma temporada em Montevidéu. Ele deve estrear com a nova camisa em março, pois a temporada no país ainda não acabou.
Faltammais sete rodadas a serem disputadas no Torneio Clausura. A equipe foi campeã do Torneio Intermedio, que faz parte do Uruguaio, e lidera a tabela anual. O time deve assegurar uma das vagas na fase de grupos da próxima Libertadores. Em entrevista coletiva, D’Ale, como sempre, falou grosso com a imprensa local e rechaçou que tenha se transferido ao clube para ganhar dinheiro.
“Com certeza não venho buscar dinheiro no Nacional. Sou muito grato e graças ao futebol, posso dar para a minha família uma vida que não pude ter quando criança. Neste caso, sou grato ao Nacional que me apresentou um projeto, que gostei muito, porque não falou de dinheiro, e eu tampouco. Minhas prioridades, perto dos 40 anos, são diferentes”, declarou o meia e ídolo do Internacional.
Indiretamente o Inter foi tema de outra pergunta de um jornalista uruguaio, que questionou se o veterano está preocupado para jogar nos campos irregulares do país. O Gauchão fez bem, neste caso. “No Campeonato Gaúcho joguei em campos piores dos que podem ter no Uruguai, que não é um problema e não deveria ser um problema para nós (…). O objetivo que me trouxe ao Uruguai é o futebol”, concluiu D’Ale, que foi motivado por Lugano e Loco Abreu, referências celestes no futebol, a ir ao Nacional.
