Cuca divide opiniões no Palmeiras, mas é inegável a sua importância na história do clube. O título do Campeonato Brasileiro de 2016 está marcado até hoje na memória da torcida Alviverde. A linda campanha da equipe na maior competição nacional do país fez com que a hegemonia do Verdão em cima dos rivais voltasse com força. Mas, nem tudo foi fácil naquela temporada e o treinador sabe muito bem disso.
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Em entrevista ao Globoesporte.com, o comandante contou bastidores da campanha e revelou uma briga com o atacante Rafael Marques. De acordo com o técnico, o centroavante não segurou uma bola na partida contra oCoritibae a discussão foi ganhando proporções maiores dentro do vestiário.
“Teve, teve. Uns dois, três. Mas é coisa natural do jogo. Teve um dia em que eu tive um arranca-rabo com o Rafael Marques, depois de um jogo contra o Coxa. Eu queria que ele prendesse uma bola, ele não prendeu. Eu estava muito exaltado, dei uma apelada com ele. Depois, ele deu uma apelada comigo. Mas fica tudo bem. É um cara maravilhoso, um dos líderes que a gente tinha, um dos capitães que a gente tinha, mesmo não jogando sempre. Um cara nota mil”.
Ainda durante entrevista, Cuca também explicou como motivou Dudu, que vinha em baixa no começo da temporada e não conseguia ter um grande rendimento dentro de campo. O treinador chegou a colocá-lo no banco de reserva em uma partida diante do Internacional, no Rio Grande do Sul. Depois deste confronto, o atacante se recuperou e se tornou um dos principais jogadores da equipe.
Cuca foi um grande técnico no Palmeiras?
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“Eu conhecia o Dudu. O Dudu começou comigo no Cruzeiro em 2010, eu sabia que tinha que dar uma mexida com ele. Acabeideixando elefora, acabei cobrando ele num clássico contra o São Paulo. Ele veio na minha sala, se emocionou e disse: “Um dia, você vai me chamar aqui para me elogiar”. Eu falei: “Tomara”.Naquele jogo, eu o deixei no banco, o Erik jogou, fez o gol da vitória. Eu precisava do Dudu, só que precisava dele com tudo, igual ele voltou. Quando ele voltou, não foi mais um jogador apenas, foi o líder, um comandante, um capitão do Palmeiras. Exerceu a capitania, outros também exerceram, mesmo sem a faixa. Mas ele foi muito importante. Para ele, foi tão importante quanto para mim, porque ele passou a ter outra postura, totalmente diferente, e ele leva essa postura até hoje”.