Mauricio Pochettino e o Barcelona sempre tiveram uma relação complicada, inclusive em 2018 ele afirmou que “preferia trabalhar em sua granja na Argentina do que treinar o Barcelona”, declaração da qual posteriormente demonstrou arrependimento em ter dado. Porém, mais uma vez o atual comandante do PSG comentou a possibilidade de treinar o Barça e lembrou vínculo com o Espanyol para justificar rivalidade com os culés.
- Palmeiras empata com o Cruzeiro em 1 a 1 e é campeão brasileiro
- Em despedida de Fábio Santos, Inter bate Corinthians por 2 a 1
Em entrevista ao programa Vaques Sagrades (Esport 3), o treinador foi questionado se conheceu Josep Maria Bartomeu, atual presidente do Barcelona, para negociar sua incorporação ao clube e Pochettino negou a existência de qualquer conversa para comandar o Braça. “Não. Conheço Bartomeu há muitos anos porque levamos nossos filhos para a mesma escola. Mais tarde o conheci, já sendo presidente, em algum bar. É normal que eu me associe a essas coisas. Mas nunca tive a chance de ser”, assegurou.
O treinador afirmou que passado com o Espanyol e sua própria família o impedem de qualquer vínculo com os blaugranas. “Meus filhos e minha esposa não me deixariam. E tenho uma ligação tão grande com o Espanyol que torna isso impossível. E não gosto de aplicar demagogia, mas o Barcelona tem tantos ex, tantas figuras associadas à sua idiossincrasia, que não tenho nada a ver com isso. Não tenho nada em comum com o Futbol Club Barcelona. Respeito-o, mas sou periquito, sou do Espanyol e há os meus laços”, afirmou.
A ligação de Pochettino é tão grande que em 2009 o treinador rejeitou um chamado de Marcelo Bielsa, quem o revelou. “ Naquela época, recebi um convite de Marcelo Bielsa para ir com ele trabalhar na seleção chilena . Mas liguei para ele para dizer que havia recebido uma oferta do Espanyol e que achava que ele ia aceitar, que eu tinha que ser corajoso porque estava me preparando há anos”, explicou
