Há exatos 31 anos, em 17 de junho de 1992, o São Paulo celebrava um marco histórico ao conquistar, pela primeira vez em sua trajetória, o título da Copa Libertadores da América. O triunfo veio após uma batalha árdua contra o Newell’s Old Boys-ARG, da Argentina.
Maurício Pochettino, ex-zagueiro do Newell’s e atual treinador do Chelsea, relembrou o confronto e destacou o azar de sua equipe em ter que enfrentar o São Paulo comandado por Telê Santana na final do torneio. Foi um desafio formidável para o Newell’s diante do poderoso Tricolor.
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“Tivemos o azar de encontrar o melhor São Paulo da história. Com jogadores muito bons, com um grande treinador que foi o Telê Santana, mas acho que demos trabalho. Vencemos em Rosário por 1 a 0, depois perdemos e fomos para a prorrogação e perdemos nos pênaltis a Libertadores. Mas, com o passar do tempo, guardo boas recordações. Foi satisfação de ter estado em uma final de Libertadores, diante de 100 mil pessoas, em um estádio incrível como é o Morumbi.”, contou Pochettino.
Foto: Arquivo Histórico do São Paulo Futebol Clube – Equipe do São Paulo na Liberdatores de 1992
Desde 2005 que São Paulo não ganha uma Libertadores. O time precisa voltar a ter o espírito de mais de 20 anos atrás para conquistar novos títulos?
Desde 2005 que São Paulo não ganha uma Libertadores. O time precisa voltar a ter o espírito de mais de 20 anos atrás para conquistar novos títulos?
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Aquela temporada foi verdadeiramente especial para o São Paulo, pois além da conquista da Libertadores, o clube também levantou o troféu do Campeonato Paulista e do Mundial de Clubes. Além disso, o sucesso se estendeu aos campos europeus, onde o time conquistou os prestigiados troféus Teresa Herrera, Ramón de Carranza e Ciutat de Barcelona.
🗣 “Um São Paulo incrível, dos melhores da história, com jogadores muito bons e um ótimo treinador como Telê Santana. Foi uma grande experiência e satisfação disputar uma final de Libertadores, diante de 100 mil pessoas, em um estádio incrível como o Morumbi. Um aprendizado que…
O momento mais emblemático daquela conquista foi quando Raí ergueu a Taça Libertadores sobre um palco montado na lateral do campo. Em uma entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o ex-jogador revelou que seu coração quase parou quando o árbitro marcou o pênalti sobre Macedo, que resultou na vitória do São Paulo no tempo normal e selou o título.
“Foi uma grande experiência a nível pessoal e logicamente com a tristeza de não ter ganhado, mas com a satisfação de ter estado em uma final de Libertadores, diante de 100 mil pessoas, em um estádio incrível como é o Morumbi. Acho que foi um aprendizado que serve para eu ser melhor no presente”, finalizou o treinador do Chelsea.