O Nagoya Grampus, do Japão, ganhou a causa que moveu contra o atacante Jô e o Corinthians, na FIFA. Com isso, a entidade determinou, em comunicado feito ao Corinthians e ao jogador, que devem indenizar o clube asiático em 3,4 milhões de dólares (aproximadamente R$ 18,3 milhões na cotação atual).
Segundo informações publicadas pelo jornalista Thiago Salazar, a direção do clube do Parque São Jorge está indignada com a decisão da entidade. Para o Corinthians, a situação tem grande possibilidade de reversão.
O contra-ataque do Timão nos tribunais, para recorrer da decisão, se baseará no fato de o atacante estar livre no mercado quando assinou com o clube, por tanto, na argumentação dos advogados Alvinegros, o cerne da defesa vai se sustentar em que Jô acertou a vinda para o Corinthians depois da rescisão com o Nagoya.
De fato, o atacante só abriu tratativas com o Timão após desentendimentos com o clube japonês. Em junho deste ano, o Nagoya soltou nota alegando rescisão por justa causa, já que o jogador não se apresentava aos treinos. A assessoria do atacante respondeu, no entanto, que a pandemia gerou dificuldades para que o atleta se apresentasse. O contrato de Jô iria até janeiro de 2021.
Em 10 dias, o Alvinegro receberá os argumentos da decisão expedida pela Fifa nesta terça. Desta forma, o clube abrirá sua defesa na sequência. A investida corinthiana tem um “porém”. Caso a defesa seja acatada, Jô corre o risco de ter que ressarcir o Nagoya. A assessoria do jogador afirmou que “o resultado anunciado é em primeira instância e não há nada resolvido em definitivo”.
Jô foi para para a equipe japonesa em dezembro de 2017, após transação com o Timão por 11 mi de Euros.
