Enquanto briga por uma vaga nas oitavas de final da Copa Libertadores, o Athletico busca uma retomada no Campeonato Brasileiro, já que está próximo à zona de rebaixamento à Série B, na 16ª posição com seis pontos em seis jogos. Vivendo altos e baixos na temporada, o Furacão ainda tenta atingir o real potencial do elenco sob o comando de Felipão, que substituiu Fábio Carille no cargo. E o ex-técnico rubro-negro falou pela primeira vez sobre sua demissão.
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Em entrevista ao canal do jornalista André Hernan, no YouTube, Carille destacou que sentiu que seria mandado embora do Athletico dias antes da decisão oficial: “Fiquei chateado, mas sabe quando você sente menos, já que sabe que não está legal, mesmo com poucos dias? A forma de falar com você, você vê o ambiente perto de você e já começa a desconfiar, e olha que não sou de ver fantasmas. Vi uma cobrança exagerada dos jogadores, uns dias antes”, disse o ex-treinador.
Fábio Carille também fez uma revelação sobre o presidente do Furacão, Mario Celso Petraglia, expondo um ‘padrão’ do mandatário rubro-negro: “Quando a gente vai para um clube, a gente se calca de informações. Me falaram como ele é, e não foi a primeira vez que ele agiu assim. O Dorival (Júnior) saiu com uma porcentagem alta de aproveitamento e até hoje não sabe porquê. Com o Doriva foi a mesma coisa. Foram conversas rápidas (com Petraglia), depois não mais”, finalizou.
Foto: (Robson Mafra/AGIF) – Carille reclamava do calendário apertado no Athletico, onde teve pouco tempo para treinar a equipe
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O “agir assim” faz referência às saídas repentinas de alguns treinadores do Athletico Paranaense num período recente. Como citado pelo ex-comandante rubro-negro, apesar de acumular um aproveitamento de 55% em 18 jogos, Dorival Júnior foi mandado embora em agosto de 2020. Carille, por sua vez, não teve muito tempo para treinar o time, já que deixou o Furacão com apenas 21 dias de trabalho, no dia 4 de maio, com um aproveitamento de 42%, sendo três vitórias e quatro derrotas.