É bastante comum entre torcedores e também nos programas esportivos, debates comparando o talento de atletas que atuaram em diferentes gerações. Na última década, por exemplo, muito se discutiu temas como:”Messi é melhor que Maradona?; “Cristiano Ronaldo ou Messi, quem é maior?”; “Romário ou Ronaldo, quem foi melhor atacante?”; “Messi pode ser comparado com Pelé?”; “Quem foi o maior Ronaldo, o Fenômeno ou o CR7?”, e por ai vai.
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E teve nome histórico do futebol brasileiro entrando nessa onda. Campeão Mundial com a Seleção Brasileira e eleito o segundo melhor jogador na Copa de 1970 (atrás apenas de Pelé), o ex-meia Gerson classificou Ronaldinho Gaúcho em patamar próximo de dois ícones da sua época, e acima de outros dois da década passada.
“Esse nós podemos colocar lá perto de Garrincha e Pelé, lá no topo. O Ronaldo (Fenômeno) por exemplo, sabia jogar, mas no meu modo de ver, não chega perto do Ronaldinho. Uma dupla muito boa, Ronaldo com o Rivaldo, que também jogava para caramba. Mas Ronaldinho ainda tá muito acima”, afirmou o Canhotinha de Ouro em entrevistaao Charla Podcast.
Ronaldinho marcou época em sua passagem pelo Barcelona. Por lá, viveu o auge de sua carreira. Foi eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa nas temporadas 2004 e 2005, conquistou a Liga dos Campeões (2005), o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha, ambos pelos dois anos consecutivos. Antes, já havia sido peça importante no pentacampeonato brasileiro, coquistado na Copa de 2002. Aos 21 anos, oGaúcho foititular da equipe que levaria ataça para casa.
Mas os protagonistas mesmo foram Ronaldo e Rivaldo, responsáveis por 13 dos 18 gols do Brasil no Mundial. Os dois chegaram àdecisão frente àAlemanha brigando pela artilharia do torneio – Ronado com seis e Rivaldo com cinco tentos. O Fenômeno anotou duas vezes contra os alemães e terminou a competição como artilheiro isolado, com oito gols. Cria do Grêmio, Ronaldinho Gaúcho voltou ao Brasilem 2011, para vestir acamisa do Flamengo. Uma temporada depois, chegou ao Atlético-MG. Com a camisa do Galo, ergueu o grande título que lhe faltava na carreira: a Copa Libertadores – conquistada pelo clube mineiro em 2013.
