O rebaixamento do Botafogo foi somente a confirmação de uma série de má decisões da gestão de Nelson Mufarrej, que se encerrou em dezembro. O atual mandatário Durcésio Mello não teve tempo hábil para tirar o Glorioso do Z-4 e ainda por cima “herdou” as negociações desastrosas da última temporada. Exemplo é Salomon Kalou.
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O atacante marfinense desembarcou no Rio de Janeiro para defender o Botafogo após o retorno do futebol em meio à pandemia. Só que o desempenho do camisa 8 acabou pífio. Em 27 partidas, o veterano balançou as redes apenas uma vez, no empate por 2 a 2 com o Corinthians, em São Paulo. A última vez que entrou em campo foi na goleada sofrida contra o Grêmio no início de fevereiro.
Aos 35 anos, Kalou tem contrato até dezembro e, na Série B, o Botafogo não tem condições de arcar com os vencimentos do atacante de 35 anos. De acordo com a apuração do BolaVip Brasil, o marfinense recebe em dólar, o equivalente a R$ 400 mil mensais. Durcésio e o restante da direção do Botafogo desejam a rescisão, mas com uma compensação financeira ao atleta.
Camisa 8 fracassou em sua passagem pelo Botafogo, que tem dificuldade na rescisão do contrato (Foto:Foto: Vitor Silva/Botafogo)
O problema é que os advogados de Kalou estão dificultando a situação. Em entrevista ao jornal Lance!, Durcésio contou que o staff do atacante aumentou consideravelmente os valores para uma rescisão. “Está difícil. Acabei de receber uma proposta do advogado dele completamente diferente do que eu tinha acertado. Vamos ver como vai ficar isso”, reclamou.
“O advogado chegou com outros valores. Mais do que o dobro do que a gente tinha oferecido. Estamos tentar pagar menos e liberá-lo. Depois de quase um mês, recebi a notícia de que o advogado do Kalou não gostou dos números. Já mandei uma mensagem para ele fazendo uma contraproposta para tentar negociar e vamos ver no que vai dar”, completou o presidente.
Obviamente que a reviravolta na situação de Kalou – sua saída era dada como certa – movimentou os botafoguenses nas redes sociais. Muitos culpam nomes como Mufarrej, o ex-integrante do Comitê, Carlos Augusto Montenegro, e outros pela gravíssima situação financeira que atravessa o Glorioso.
