O Bahia está mais uma vez apostando em alguns jogadores estrangeiros. A renovação do argentino Lucas Mugni foi confirmada após ele ter um grande rendimento na campanha de acesso do Esquadrão de Aço. Ele fez, inclusive, o gol que culminou no retorno da equipe para a divisão de elite do futebol brasileiro. O imbróglio da prorrogação do vínculo do Tricolor com o argentino demorou para acontecer, mas teve um final feliz para ambas as partes.

Foto: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF - Lucas Mugni renovou com o Bahia
Foto: Joao Vitor Rezende Borba/AGIF - Lucas Mugni renovou com o Bahia

 

Há outro compatriota de Mugni que pode fazer companhia para o meio-campista de 30 anos. Trata-se do atacante Tomás Molina, que atua na LDU, do Equador. O Bahia já realizou uma proposta pelo jogador de 27 anos e as negociações estão bem encaminhadas. Nesta temporada, Molina atuou em 35 partidas com a camisa do time sul-americano, anotando 15 gols.

 

 

Não é a primeira vez que o Maior do Nordeste foi ao mercado estrangeiro atrás de jogadores para qualificar seu elenco. A equipe já contou com muitos gringos em sua história. Por isso, o Bolavip Brasil decidiu listar alguns desses atletas que já vestiram as cores do Bicampeão Brasileiro.


 

1- José Sanfilippo (Argentina) 1968 a 1971

 

 

Sanfilippo defendeu o Tricolor da Boa Terra entre os anos de 1968 e 1971. O jogador se identificou bastante com os torcedores da época e fez bastante sucesso no Bahia ao conquistar o Bicampeonato Baiano de 1970 e 1971. Na Argentina, ele é tido como ídolo da torcida do San Lorenzo, O ex-jogador é o maior artilheiro da história do Clube Argentino, com 204 gols. Ele é o estrangeiro que mais fez gols pelos baianos. Foi às redes em 39 oportunidades. 

 

2- Carlos Buttice (Argentina) 1972 a 1974

 

 

O arqueiro argentino vestiu as cores do Esquadrão de Aço entre 1972 e 1974. Ele ganhou o apelido de El Batman, por conta dos seus saltos para defender chutes no ângulo. Buttice veio ao Brasil para jogar no América-RJ em 1971, mas logo no ano seguinte, o goleiro foi defender o Tricolor de Aço. O goleiro foi  criticado por alguns torcedores por conta da perda do Campeonato Baiano de 1972 para o rival Vitória, mas as boas atuações nos anos seguintes fizeram com que o goleiro fosse peça importante nos títulos estaduais dos anos 1973 e 1974. Ele quase venceu a Bola de Prata de melhor goleiro, mas acabou perdendo o prêmio para o conterrâneo Cejas, que jogava no Santos.

 

3- Rodolfo Rodriguez (Uruguai) - 1992 a 1994

 

 

O goleiro uruguaio é famoso aqui no Brasil pela sequência de cinco defesas que realizou, pelo Santos, em um jogo contra o América-SP, pelo Campeonato Paulista de 1984. No Esquadrão, Rodolfo Rodriguez chegou quando estava já em fim de carreira, em 1993 com  37 anos, se aposentando no ano seguinte. Ainda assim, conquistou dois Campeonatos Baianos, em 1993 e 1994.

 

4- Wilson Pittoni (Paraguai) - 2014 a 2015

 

 

Indo para um período mais recente, Pittoni continua em atividade. Hoje, ele defende o Olímpia, de seu próprio país. Pelo Tricolor, o paraguaio atuou em duas temporadas e seu início foi muito promissor, recebendo muitos elogios da mídia esportiva. O meio-campista também conquistou dois títulos estaduais pelo Bahia, em 2014 e 2015. No ano seguinte foi para a equipe que está até hoje. 

 

5- Maxi Biancucchi (Argentina) - 2014 a 2016

 

Foto: Eduardo Martins/Ag. A Tarde/AGIF - Maxi Biancucchi atuou no Bahia por duas temporadas

Foto: Eduardo Martins/Ag. A Tarde/AGIF - Maxi Biancucchi atuou no Bahia por duas temporadas

 

O atacante se tornou muito famoso no Brasil por ser primo do astro Lionel Messi, que conquistou a Copa do Mundo de 2022 com a Argentina. No Brasil, além do Bahia, ele atuou por Flamengo, Vitória e Ceará. Pelo Tricolor, Maxi foi titular e destaque da equipe no Bicampeonato Baiano de 2014 e 2015. No dia 13 de junho de 2015 ele chegou ao seu 100° gol com a camisa do Bahia. Hoje, com 38 anos, o jogador está aposentado.