O Palmeiras economizou milhões de reais em 2020 com uma mudança mais severa no mercado de transferências. Ao invés de investir quantias exuberantes com reforços, a diretoria decidiu apostar em jogadores das categorias de base. A decisão partiu da saída de Alexandre Mattos, que foi demitido pelo Atlético nesta última semana. Carlos Eduardo, Deyverson, Erik, Juninho, Guerra e Borja são só alguns dos exemplos de negociações frustradas.
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Foram gastos R$ 110 milhões somente nesses jogadores citados. No Verdão desde janeiro de 2015, Mattos manteve o estilo arrojado nas contratações. O primeiro título foi a Copa do Brasil de 2015. Em 2016 e 2018, o time alviverde conquistou o Brasileirão, assumindo o posto de Maior Campeão do Brasil. Alexandre se acertou com o Palmeiras depois de levar o Cruzeiro ao bicampeonato brasileiro em 2013 e 2014. A saída do dirigente teve participação de Galiotte.
Entre altos e baixos no Alviverde, o executivo sempre foi questionado pela utilização de jogadores das categorias de base. Mattos gastou mais do que deveria em 2019 e não conseguiu conquistar grandes feitos pelo Palmeiras. Neste ano, PK foi um dos heróis na conquista do Campeonato Paulista e já atrai interesse de equipes europeias. Menino, assim como Patrick, também se destaca. Veron, de 18 anos, é atualmente o jogador mais valioso do Brasileirão.
Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Mesmo com tantos erros pelo Verdão, Mattos voltou a ter seu nome cogitado nesta última semana. Agora livre no mercado, o diretor ainda busca um novo clube. A informação é do jornalista Jorge Nicola. O repórter consultou o dirigente, que negou ter recebido qualquer oferta. Alexandre ainda ressaltou que vai tirar um tempo para descansar antes de pensar em oportunidades de trabalho. Sendo assim, o retorno do executivo é praticamente impossível de acontecer.
Nicola assegura que, enquanto Galiotte for presidente, Alexandre Mattos não retorna ao Palmeiras. Entre 2012 e 2015, no Cruzeiro, Alexandre anunciou 44 atletas, número bem inferior ao que desembarcou no Verdão, entre 2015 e 2019. Nada menos do que 70 jogadores foram contratados pelo clube paulista sob a gestão do executivo nesse período. No Galo, em pouco menos de um ano, foram 11 contratações (que custaram mais de R$ 100 milhões).