Xavi Hernández está de malas prontas para retornar ao Barcelona, desta vez em uma nova função, junto com mais dois assistentes. O ex-jogador deixou a Catalunha para se aposentar no Al Sadd, do Catar, recebendo na casa dos R$ 35 milhões anuais. Depois de deixar os gramados, o ídolo da Espanha seguiu no futebol catari, mas como técnico de futebol. Com contrato até 2023, ele é o preferido para a vaga aberta pela saída de Ronald Koeman do Camp Nou.
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Os sheiks exigiram que uma comitiva do clube catalão se deslocasse até o Catar para que pudessem avançar nas negociações de venda do comandante espanhol; a multa rescisória é estimada em 1 milhão de euros (algo em torno de R$ 6,4 milhões de reais na cotação atual).
O Barça confirmou que irá resolver de perto a situação e deve desembarcar no Oriente Médio, representado pelos dirigentes Mateu Alemany e Rafa Yustes,logo após o duelo diante do Dínamo Kiev, nesta terça (2), em jogo válido pela 4ª rodada do Grupo E da Champions League.
Antes do encontro entre as partes ser marcado, Ahmed Al Ansari, diretor de comunicação catari, deu uma invertida nos catalães: “Não há oferta oficial de nenhuma parte na mesa do clube. Qualquer clube que tenha algum profissionalismo deve negociar com a outra parte se quiser um jogador ou treinador que tenha um contrato”, escreveu.
Foto:Paul Gilham/Getty Images | Enquanto jogador do Barcelona, Xavi conquistou 25 títulos
Recentemente, Xavi abriu mão de 40% dos seus vencimentos como técnico do Al Sadd por conta dos danos gerados pela pandemia do novo coronavírus; a informação é do jornal “As”. No Barcelona, ele vai ganhar menos do que recebe atualmente e “aceitou os termos”, conforme confirmado pelo “Mundo Desportivo”. A ideia é fechar o negócio até quinta (4), deixando o novo comando preparado para o clássico contra o Espanyol.
Pelos culés, o comandante viveu momentos mágicos nos tempos de atleta. Defendendo as cores Azul e Grená, foram 751 partidas, com incríveis 25 títulos conquistados. Pela Seleção da Espanha, Hernández foi destaque na conquista da Copa do Mundo (2010) e nas duas Eurocopas (2008 e 2012).
