O Goiás já garantiu a contratação de cinco reforços na atual janela de transferências, sendo eles Sávio (Rio Ave-POR), Marco Antônio (Cruzeiro), Danilo Cardoso (Vitória), Lucas Halter (Athletico) e Breno Herculano (Aimoré-RS). A expectativa é que ao menos mais dois jogadores cheguem ao Esmeraldino para reforçar o elenco comandado por Jair Ventura. Porém, a equipe vem enfrentando problemas com dívidas deixadas pela antiga gestão, isso segundo informações de Paulo Rogério Pinheiro, presidente do clube.
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“Discutimos vários nomes, dezenas, para contratar na janela. Temos uma reserva financeira de segurança, sabíamos que íamos precisar dela, desde o ano passado quando subimos para a Série A, eu fiz todo o planejamento. Contratamos vários jogadores, fiquei encarregado de alguns atletas, o Edminho por outros e o Harlei com outros. Fiquei mais de 40 dias negociando o Castilho com o Atlético-MG, estava quase fechado e o Ceará apareceu e fez oferta pela compra, a minha era por empréstimo remunerado. Não gosto de perder uma briga”, revelou o mandatário em entrevista coletiva promovida pelo Goiás.
Além de revelar que as finanças tem sido um desafio na busca por reforços. Paulo Rogério Pinheiro também afirma que valores das dívidas vem crescendo e afirmou que recebeu como uma bomba atômica o relatório com os débitos do clube. Pinheiro ainda revelou que o Esmeraldino deve cerca de R$50 milhões e que até dezembro terá que pagar R$ 6 milhões de dívidas trabalhistas.
“Umas três semanas atrás, o meu diretor jurídico junto com uma advogada trabalhista me pediram uma reunião. Caiu uma “bomba atômica” no meu colo. Nas minhas entrevistas do ano passado, eu dizia que não iria falar sobre o passado e pouco fiz. Me entregaram um papel de cinco linhas falando que o Goiás devia R$ 17 milhões, no dia 30 de dezembro, no dia 2 de janeiro já era R$ 35 milhões e passado quatro meses está beirando os R$ 50 milhões. Eram 25 atletas para fazer acordo, fizemos com 21. Os advogados me disseram que até dezembro temos que pagar R$ 6 milhões em quatro ações trabalhistas. Eu paguei mais de R$ 100 mil para recorrer e ganhar tempo, pois sabia que iria perder”, completou Paulo Rogério Pinheiro.