Em decorrência da pandemia, o Flamengo teve um ano apertado do ponto de vista financeiro, mas pôde economizar cerca de R$ 15,2 milhões em função do desempenho de dois de seus principais jogadores. O zagueiro Rodrigo Caio e o meia Arrascaeta "ajudaram" no clube, conforme publicou o portal "Extra".
Essa situação ocorre pois ambos não alcançaram os números de minutos previstos em contrato para que o clube comprasse um percentual a mais. No caso do uruguaio, o Rubro-Negro vai economizar cerca de R$ 8,4 milhões, pelo fato de o jogador não ter batido a meta de mais de 4 mil minutos em campo no seu segundo ano de contrato, 2020.
Na época, ficou acordado em contrato que o Mais Querido seria obrigado a comprar o percentual de 25% que caberia ao Defensor, do Uruguai, caso o jogador atuasse por mais de quatro mil minutos ao fim de cada uma das quatro temporadas de contrato, o que não aconteceu em 2019 e nem em 2020.
Em negociação que agitou bastante os torcedores, o clube da Gávea pagou R$ 63,7 milhões para comprar o uruguaio do Cruzeiro, em 2019. Na ocasião, o Flamengo investiu 18 milhões de euros por 75%, sendo 13 pelos 50% do Cruzeiro e 5 por 25% do Defensor.
Outro que entra nessa lista é Rodrigo Caio, que ficou longe do tempo estipulado em função de muitas lesões e convocações. O Flamengo comprou 15% dos direitos do jogador ao São Paulo após o primeiro ano de contrato, totalizando 60%. Para comprar mais 15%, por 1 milhão de euros (R$ 6,8 milhões) seria necessário o jogador estar em campo também por 4 mil minutos ou mais, mas o zagueiro atuou apenas em 32 jogos.
