Aranateve um ano espetacular no Corinthians em 2017 e logo foi vendido para o Sevilla, da Espanha. No entanto, o lateral-esquerdo não conseguiu render o esperado no futebol europeu e decidiu voltar ao futebol brasileiro. O Galo apostou na sua contratação e o jogador chegou como um dos grandes reforços para atual temporada. Jorge Sampaoli gosta da ofensividade do atleta em campo.
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Durante entrevista para o canal oficial do Galo, o talentoso jogador projetou a temporada no Alvinegro. Segundo lateral, o Atlético com a nova metodologia de jogo implementada pelo treinador argentino tem tudo para fazer um grande Campeonato Brasileiro e bater de frente com o Flamengo, principal concorrente pelo maior torneio nacional.
(Foto: Bruno Cantini/Atlético)
“Hoje mudou bastante, está bem mais dinâmico. Pelo que o Flamengo fez, todas os times nesse ano vêm numa proposta de atacar, pressionar e fazer coisas diferentes. Eu falo porque estava na Europa, eu sei a intensidade que é lá. Os jogadores aqui no Brasil são mais habilidosos, têm muita qualidade, porém o futebol europeu é muito rápido, intenso, com pouco tempo para pensar. Agora, com o nosso treinador que pensa nessa filosofia de perder a bola e já pressionar rápido, tenho certeza que não só o Atlético e o Flamengo, que estão com treinadores estrangeiros, mas os outros clubes também vou pegar essa filosofia de trabalho e implementar. Nesse ano, todos os jogos vão ser muito interessantes”.
Aranatambém explicou o motivo de não ter conseguido sucesso nos gramados do Velho Continente. Segundo ele, o maior problema foi a trocada de comando no clube espanhol. O treinador que tinha pedido sua contratação, foi demitido e chegou uma nova comissão técnica, com outra forma de pensar e montar a equipe.
Arana é titular absoluto no Galo?
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“Você chega lá e é tudo novo, totalmente diferente do Brasil. No meu caso, fiz um ano muito bom, fui o melhor lateral do Brasileiro, cheguei lá e não tive tantas oportunidades. Não tive muita sorte também, porque o treinador que me pediu foi mandado embora junto com o diretor. As coisas foram um pouco complicadas, mas aprendi muito. Não só como jogador, mas como pessoa também. Me fez crescer muito, entender várias coisas. Eu queria permanecer, ter uma sequência boa lá se seguir por lá, mas esse tempo serviu de aprendizado. Acho que hoje minha felicidade é maior, estou em um clube bom, com estrutura boa, com grupo bom. Então não sinto muita falta. O importante é que eu estou feliz e minha família também”.