O futebol gaúcho está mobilizado para retomar suas atividades e, talvez, seja o que está mais perto de fazer isso acontecer. Na última terça-feira (05), oInterrecebeu seus atletas no CT Parque Gigante em seis horários diferentes, em pequenos grupos e tomando as devidas precauções.Foi montado um ponto de triagem para que os jogadores fossem testados antes de iniciar os treinamentos.

Barcellos abre o jogo e detalha bastidores de demissões
Barcellos abre o jogo e detalha bastidores de demissões

Em reunião realizada entre o Governo do Rio Grande Sul e a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), foi discutido os protocolos para o retorno do Gauchão. A ideia é que o segundo turno seja disputado ainda no mês de maio, porém sem torcida e com diversas medidas restritivas. No entanto, apesar de uma previsão para a retomada dos jogos, o Inter tomou uma atitude drástica.

Nesta quarta-feira (06), o Inter demitiu 33 colaboradores e a previsão é que mais desligamentos ocorra nos próximos dias. Segundo informações do jornalista Lucas Collar, o clube reduzirá cerca de 30% do seu quadro de funcionários. Em entrevista à Band RS, o vice-presidenteAlessandro Barcellos explicou a decisão da diretoria.

“Diante desse cenário, que é péssimo, tivemos de optar pelo desligamento de 33 funcionários do clube. É uma decisão difícil, mas inevitável pelo momento”, detalhou. O ex-zagueiro Índio está dentre os “selecionados” para deixar o Beira-Rio e falou com o jornalista Bruno Flores sobre a situação. Em tom de desabafo, o multicampeão cobrou “mais respeito”.

“Acho que merecia um pouco mais de respeito. Respeito o que está acontecendo, mas eu sou o maior vencedor dentro desse clube”, declarou. Em contrapartida, Barcellos negou que haja falta de respeito com o ídolo colorado. “O Índio é um jogador que construiu uma grande carreira, é respeitadíssimo. Mas estava desempenhando uma atividade junto ao relacionamento social que está completamente suspensa até o final do ano”, disse à Band.