O meio-campista Pjanic deixou o Camp Nou na última quinta-feira (2)e não demorou nem 24h para abrir o jogo sobre os dias de insatisfação que viveu no Barcelona. O desabafo não teve farpas disparadas para o Més Que Un Club. Porém, o técnico não foi poupado pelo jogador bósnio em entrevista concedida para o jornal “Marca”. A comunicação precária que mantinha com o treinador holandês veio à tona.
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Logo de início, Pjanic resumiu o maior motivo da falta de sintonia que pairava em sua relação com Koeman: “Ainda não sei exatamente o que ele queria, ele não tentou me explicar as coisas, nem encontrar uma solução”, expôs o jogador.
Na sequência, não faltaram detalhes para a explicação do que incomodava tanto o bósnio na equipe Blaugrana: “Era eu que ia perguntar o que ele queria de mim, o que estou fazendo de errado ou certo para descobrir, para me adaptar mais rápido dentro da equipe, para ser útil… Em uma temporada, você precisa de 17,18 jogadores para ganhar títulos. Mas para ele não houve problemas no meu jogo, ele não me deu respostas. O tempo passou, a situação foi piorando, mas sem motivo”.
Tanto o treinador, quanto o jogador chegaram ao Barça em meados de 2020, entretanto, Pjanic foi anunciado antes. No clube catalão, o bósnio atuou em 30 jogos, porém, foi acionado como titular apenas em 13 ocasiões. Mas a gota d’água que revelou que não teria chances com Koeman, foi quando não entrou em campo em 11 rodadas consecutivas. Com cinco substituições liberadas e Pjanic no banco, Koeman simplesmente ignorou o meio-campista.
“Não entendia o porquê, acho que poderia ser um bom jogador, mas também um bom companheiro de equipe, tenho uma atitude profissional. Eu estava trabalhando nos dias de folga, às vezes corria sozinho depois do treino para ficar bem… poderia dar muito mais se ele quisesse. “Mas ele é um treinador muito, muito estranho, é a primeira vez que vejo uma gestão assim”, revelou Pjanic.
Com quatro títulos italianos pela Juventus e 100 jogos disputados pelo clube italiano na Champions League, a situação vivida na Espanha deixava Pjanic inconformado: “Eu gostaria que ele (Koeman) dissesse na minha cara que ‘Você não é para mim’. O cara a cara não existia e eu não entendo. É complicado porque é a primeira vez que isso acontece comigo e eu vi esse tipo de comportamento”, finalizou.