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Atlético-MG

Após aposentadoria, ex-zagueiro Léo Silva quebra o silêncio e fala pela primeira vez sobre despedida dos gramados: "Chorei bastante"

Tendo conquistado muitos títulos com a camisa do Atlético, o ex-zagueiro deu entrevista para a TV Galo e falou sobre escolha de se aposentar

Durante os primeiros meses desta temporada do futebol brasileiro, ocorreu uma despedida de um dos zagueiros mais importantes da história doAtlético Mineiro. Leonardo Silva se despediu dos gramados após conquistar inúmeros títulos com o Galo e assumiu o cargo de coordenador do time de transição da equipe.A história do defensorno clube é muito vencedora. Ao todo, disputou 390 partidas e anotou 36 gols com a camisa alvinegra. Um desses tentos aconteceu na grande final da Libertadores de 2013, quando o Galo se sagrou campeão do torneio.

Foto: Bruno Cantini/Atlético.
Foto: Bruno Cantini/Atlético.

O defensorainda não havia comentadoo processo que o levou a tomar tal decisão. Nesta quarta-feira (8), o ex-jogador decidiu romper o silêncio e explicou qual sua sensação depois de pendurar as chuteiras.

Leo Silva foi muito importante na conquista da Libertadores – Foto: Bruno Cantini/Atlético.

Leo Silva foi muito importante na conquista da Libertadores – Foto: Bruno Cantini/Atlético.

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“Eu senti bastante. Foi uma adaptação difícil. Faz falta até hoje, mas é algo que eu estou perdendo. Sinto muita saudade, foi muito difícil, chorei bastante no colo da minha família”, revelou Leonardo Silva em entrevista à TV Galo.

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Vale ressaltar que adecisão de Léo foi tomada aos 40 anos e o ídolo atleticano confessou que poderia ter atuado por mais tempo. Mesmo assim, o coordenador garantiu que se sente bem por poder continuar trabalhandonos bastidores do Atlético-MG.

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“É algo que eu fiz por 20 anos. E eu sentia, dentro de mim, que podia fazer um pouco mais. Mas foi interrompido. Foi uma decisão que eu tive. Foi muito difícil no momento. Mas estou bem, me adaptando. O melhor disso tudo foi continuar no mesmo local, continuar no Galo, trabalhando na presença de todos, fazendo com que o dia a dia fosse mais fácil, mesmo com a falta dos gramados. Me adaptei, mas senti muita falta do dia a dia, dos jogos, da torcida, de toda minha rotina de trabalho e de jogos”, finalizou.

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