Walace foi um dos destaques do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2016. Contratado junto ao Avaí para reforçar as categorias de base do Grêmio, o volante viveu seu ponto alto na Arena ao conquistar a Copa do Brasil de 2016. Tanto que, ao final daquela temporada, acabou vendido ao Hamburgo. No entanto, as coisas não saíram exatamente como ele imaginava na Alemanha. Por isso, quase que o atleta acabou retornando ao futebol brasileiro. E, na ocasião, vestiria a camisa do Flamengo.
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Na época, o que atrapalhou a negociação foram as trocas de treinadores do Hamburgo, que o comprou junto ao Grêmio nos primeiros meses de 2017 por 10 milhões de euros (cerca de R$ 33,67 milhões), dos quais 60% (aproximadamente R$ 20,2 milhões) ficaram nos cofres tricolores.
Walace foi um dos destaques do Grêmio na Copa do Brasil em 2016. Foto: Lucas Uebel/ Grêmio.
“Faltou o Hamburgo liberar. Eu e meu empresários estávamos acertados com o Flamengo. Porem, naquele momento tinha chegado um treinador novo, que exigiu que eu ficasse porque seria importante para o time. Porém, um mês e meio depois ele foi demitido e quem assumiu foi o Christian Titz”, revelou o jogador em entrevista ao jornalista Cesar Fabris, da Rádio Gre-Nal.
O volante revelou que, após o novo treinador assumir, ele chegou ser afastado do time profissional do clube alemão e começou a treinar com o sub 21. “Na verdade, cheguei no meio de uma temporada e depois fui afastado no meio da outra. Logo que o Titz chegou, ele queria que eu jogasse de zagueiro e eu disse que já tinha jogado ali e não me sentia bem, achei que ajudaria mais na minha posição ou no banco, e com algum zagueiro de ofício ali. Ele entendeu como uma afronta e não fui relacionado e aí comecei a treinar com os meninos da base”, disse.
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Após a péssima temporada, o clube alemão teve que passar por uma severa restruturação. Fora dos planos da equipe, o atleta acabou sendo vendido para o Hanover 96, onde seu futebol voltou a crescer e a sorte voltou a aparecer: “Confesso que foi uma surpresa, não por não confiar no meu potencial, mas por estar jogando em um clube sem tanta visibilidade. Meu futebol voltou a crescer E isso fez com que eu estivesse com a Seleção no novo ciclo após a Copa tem sido uma experiência muito boa, a gente evolui naturalmente e fica com aquele gostinho de quero mais”, concluiu o volante que, após esta valorização, viu inviabilizada qualquer possibilidade de voltar ao futebol brasileiro.
Com 25 anos feitos no último sábado (4), Walace defende a Udinese, da Itália, desde o meio da temporada passada. Por lá, o contrato é válido até 2024.