O São Paulo sempre foi um grande formador de atletas. A lista das maiores vendas da história do clube, aliás, conta com diversos jovens revelados na base. Só nos últimos anos, a equipe do Morumbi vendeu nomes como Antony, David Neres e Luiz Araújo — três jogadores que estão entre as maiores negociações do futebol brasileiro na última década. Lucas Moura, hoje no Tottenham, segue no topo. Foram pouco mais de € 40 milhões de euros na época.
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No atual elenco, algumas outras promessas também se destacam. Igor Gomes, Luan (que havia perdido espaço), Walce, Diego Costa, Sara e Liziero chamam atenção. Um deles, em especial, se tornou um dos jogadores mais importantes no grupo de Diniz. Brenner, ao lado de Luciano, segue se firmando no ataque tricolor. Antony concedeu entrevista à ESPN e falou sobre os rumores do possível interesse do Ajax, clube que defende atualmente, na contratação do atacante.
“Jogo com o Brenner desde 2015, é um excelente jogador, está sempre em contato. Estava conversando com ele esses dias, mas nada a respeito do clube aqui, só uma conversa de amigo. Ainda não perguntou [sobre a Holanda], creio que ele está focado lá, porque estão brigando por título. O que a gente mais conversa é que estou torcendo, que ele faça cada vez mais gols e as coisas aconteçam naturalmente”, disse Antony, que também falou sobre Diniz.
Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net
Antony foi vendido ao Ajax por € 16 milhões de euros e vive grande fase na Europa. O atacante foi eleito o melhor jogador de dezembro da Eredivisie, o Campeonato Holandês. Diniz teve um papel importantíssimo na formação do jogador, que cresceu de procuração em 2019, no São Paulo. O jovem, além de elogiar o treinador, brincou ao falar da possibilidade de jogar ao lado de Brenner e David Neres, formando um trio de ataque revelado em Cotia.
“Diniz até me mandou mensagem esses dias. Além de treinador, é um grande amigo. Fora de campo mantém contato sempre. É um treinador que sou muito grato, que me ajudou muito no São Paulo. Cobra muito, treinador muito exigente, mas é um cara de coração grande, nota 1000. Sempre converso com ele pela ajuda que me deu no São Paulo. Seria bom (jogar com Brenner e Neres), mas aí é com a diretoria do Ajax e a decisão do próprio jogador”.
