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Alô, Hernanes, chega de "Dinizmo" porque o São Paulo só precisa de uma coisa; recado é também para um bando de medalhão

Para ressuscitar o São Paulo e tentar permanecer vivo no comando do Tricolor, Fernando Diniz deve blindar, chacoalhar o vestiário, e mudar muita coisa: conceitos próprios, escalação, esquema, além de confiar nos poucos pilares vencedores que restam no Morumbi

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Eliminado de forma precoce e humilhante do Paulistão, o São Paulo busca a reabilitação no fim de semana. Domingo (09), fora de casa contra o Goiás, estreia no Campeonato Brasileiro. O técnico Fernando Diniz tem várias missões para ressuscitar o Tricolor do Morumbi e garantir a própria sobrevivência no comando do time.

Alô, Hernanes e Cia: o São Paulo só precisa de uma coisa agora
Alô, Hernanes e Cia: o São Paulo só precisa de uma coisa agora

Além de mexer com o emocional dos jogadores (injetando uma bela dose de ânimo em atletas derrotados), o treinador, também é psicólogo, precisa ajustar a parte tática. Já escrevi aqui sobre isso e acrescento. Antes da parada, o problema era acertar o alvo. Agora é fechar a casinha. A equipe que controlava o jogo, mantinha a bola, criava chances e não metia na rede virou uma peneira na defesa.

Sugiro ainda que o tal “tik-tak”, paciente, rodando o jogo até encontrar uma brecha, não seja o único plano. O São Paulo deve variar, alternar o toque de bola com momentos de maior agressividade. Não dá mais! O sistema do Diniz está manjado. Variações, com momentos de maior intensidade e verticalidade, são fundamentais para confundir os adversários e deixar seu timemais competitivo. Dribles, tabelinhas rápidas, até cruzamentos para a área devem ser agregados à posse de bola que o Diniz tanto prega. Ganhar na “marra”, ou na força, não é crime! Vergonhoso é fazer aquele papelão diante do Mirassol. E não dá pra por tudo na conta do Fernando.

Dessa vez, vamos deixar os cartolas/dirigentes de lado e fechar, blindar o vestiário (no mais amplo sentido da palavra). Quem joga, quem entra em campo, é obrigado a assumir boa parte dessa “responsa”. Os caras que vestem o manto sagrado do Clube da Fé não podem se esconder. A geração atual é bem carente de personalidade, mas há gente lá dentro com espírito vencedor – espírito de campeão.

Daniel Alves cobrou elenco em entrevista às vésperas do Campeonato Brasileiro, grande objetivo da temporada (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

Daniel Alves cobrou elenco em entrevista às vésperas do Campeonato Brasileiro, grande objetivo da temporada (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

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Daniel Alves, por exemplo. Não é craque, mas está mais acostumado do que qualquer um a levantar taças. Que puxe a fila e pegue o resto pelas mãos, inclusive o técnico bem intencionado. Hernanes, que virou reserva, é outro que tinha tudo para contagiar os demais, mesmo frequentando o banco. O São Paulo necessita de pilares que façam a diferença nos bastidores da bola e quando ela rola dentro das quatro linhas. Alguém que exija seriedade, pegada firme, pé de ferro e não passinhos e dancinhas fora de hora.

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Escalar quem rala, quem suja o calção, quem coloca a faca nos dentes, quem precisa mostrar serviço no lugar de gente rica e acomodada para mexer com o ambiente é fundamental em qualquer setor de atividade. Não basta ter técnica e talento. Apelo para o bom e velho clichê: Cadê o coração na ponta da chuteira?

O São Paulo, urgentemente, tem de sair da fila, vencer clássicos, voltar a ser respeitado e temido. Jogar bonito ou feio, assim ou assado, não está em questão. Resultados positivos, vitórias, triunfos, troféus – é disso que o Tricolor sente falta. Sua gigante torcida, idem. O mega-campeão Daniel Alves, idem. O ídolo Hernanes, idem. EFernando Diniz, finalmente.

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