O clássico entre Botafogo e Flamengo, disputado no último domingo (8), no estádio Mané Garrincha, em Brasília, que terminou com o placar de 1×0 para o Glorioso, segue dando o que falar na imprensa esportiva. O gol anulado do time rubro-negro, em um impedimento confirmado pelo árbitro de vídeo (VAR), ainda na primeira etapa, é o principal tema em debate.
Durante o programa “Cartão Vermelho”, o jornalista Juca Kfouri chegou a sugerir uma mudança na regra em lances do tipo. Na visão do comentarista, uma distância mínima entre o atacante e o último zagueiro não pode ser considerada como vantagem. Um dos principais motivos da polêmica é o momento em que o lance é paralisado no momento do lançamento para a área alvinegra.
“Houve uma polêmica no gol anulado do Gabigol, se pegaram o frame errado ou não e se ele estaria ou não impedido. Começo por achar sempre o seguinte: a existência do VAR exige que a regra do impedimento seja mudada. Você tem que ficar dentro do espírito da lei, e ela diz que o jogador não pode levar vantagem em relação à defesa“, disse.
“É óbvio que três centímetros do ombro do Gabigol não lhe dão vantagem. Alguma coisa precisa ser feita para que isso mude“, adicionou Juca Kfouri, que foi além no comentário e questionou até mesmo o áudio do VAR divulgado pela CBF e a velocidade para a tomada de decisão durante o clássico.
“O que mais me chamou a atenção, e estou esperando até agora que a comissão dearbitragemdaCBFresponda, é que por duas vezes você ouve alguém falar ‘Ainda temos tempo’. Temos tempo do quê? Agora se exige que a decisão saia em dois minutos? É bom saber, porque a pressa é inimiga da perfeição“, completou.
