Em 2015, Edinho acabou entrando em conflito com a diretoria e a torcida do Internacional. O volante, que foi campeão mundial pelo Colorado em 2006, acabou debochando do clube gaúcho em entrevista para o jornal Zero Hora do Rio Grande do Sul. Na época defendendo, as cores do Grêmio, zombou com o Time do Povo ao dar a seguinte declaração: “O cinco a zero foi o meu maior título”. A frase dita não pegou bem e o atleta acabou sendo persona non-grata por todos do lado do Beira-Rio.
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Em entrevista à Rádio Gre-Nal, o técnico Lisca “Doido” saiu em defesa de Edinho. Em live via Instagram da equipe de reportagem da rádio, o técnico parabenizou a todos da imprensa por dar uma nova chance para volante expressar sua opinião sobre o assunto, afirmando que o jogador sempre foi muito profissional: “Tem vezes que a imprensa também marca um golaço, como essa entrevista da Rádio Gre-Nal com ele. Algumas vezes acontece de uma declaração ser dada fora do contexto, ganhar uma repercussão. Mas o Edinho sempre foi muito profissional e naquele momento estava defendendo o lado dele, sendo profissional no Grêmio. Mas ele tem uma história linda no Inter, gosta do clube, como ele mesmo falou. Tive a oportunidade de trabalhar de novo com ele no Ceará, quando eu precisava de um jogador mais posicionado no meio de campo. E ele foi, buscamos do CSA, e jogando muito. Ajudando fora de campo e também dentro, jogando muita bola”, pontuou o profissional.
Edinho em ação pelo Internacional. Foto: Getty Images
Durante o bate-papo, Lisca lembrou de suas passagens pelo Internacional, em 2016, quando treinou o Colorado nas três últimas rodadas do Brasileirão e com o clube foi rebaixado para a Série B, e também em 2002, quando era responsável por treinar as categorias de base do time Gaúcho. O comandante revelou que foi lá que conheceu Edinho e convenceu o jogador a virar volante.
“O Edinho veio pro Inter em 2002, quando o André Luís, ex-zagueiro, que já trabalhava no clube, foi ver um torneio no Rio de Janeiro e gostou dele. E trouxe. Eu era o treinador do time júnior e recebi ele. Ele já era um cara forte. Lembro de um jogo em Santa Cruz do Sul, nos Plátanos, uma chuva que não parava, campo pesado. Ele era zagueiro e eu pensei nele como volante naquela partida, até pra segurar um pouco mais o time. Ele entrou, foi bem e não saiu mais como volante”, relembrou o ex-técnico do Inter.
Na sua opinião, Edinho merece o perdão da torcida do Internacional?
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Os dois são amigos fora das quatro linhas. Recentemente, a dupla voltou a trabalhar defendendo as mesmas cores no Campeonato Brasileiro do ano passado, pelo Ceará. Atualmente, estão novamente em times diferentes. O comandante está no America Mineiro, enquanto que o atleta já continua defendendo o time cearense.