Primeiro passo rumo à glória
A Seleção Brasileira estreia neste domingo (13), às 21h, na Copa América de Futebol Feminino. O confronto contra a Venezuela marca o início da caminhada rumo ao nono título continental. A partida será disputada no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, o Chillogallo, em Quito, no Equador. A equipe comandada por Arthur Elias integra o Grupo B, ao lado de Bolívia, Colômbia e Paraguai. A competição distribuirá vagas para a Olimpíada de 2028 e os Jogos Pan-Americanos de 2027.

- Palmeiras recebe Corinthians na ida da final do Paulistão Feminino
- Amanda Gutierres completa 100 jogos com a camisa do Palmeiras
Com oito títulos em nove edições, o Brasil entra como favorito, mas o discurso interno é de cautela. “Muitos nos veem como favoritos, mas isso é algo externo”, alertou Amanda Gutierres. Para a atacante, impor o próprio estilo de jogo será essencial para superar os desafios. Arthur Elias reforça que o passado vencedor traz responsabilidade, não garantia. A estreia contra uma seleção organizada e comandada por Ricardo Belli exigirá atenção total do elenco.
O duelo desta noite também coloca frente a frente dois técnicos brasileiros: Arthur Elias e Ricardo Belli. Adversários frequentes no futebol de clubes, agora eles se encaram em um cenário internacional. “Agora é diferente. Estamos em seleções”, disse Elias. O técnico destacou o estudo detalhado dos adversários como parte da estratégia para manter o domínio sul-americano. O reencontro dá um tempero extra ao jogo que abre a trajetória brasileira.

Seleção brasileira pronta para a Copa América. Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Espaço para a nova geração brilhar
A Copa América será também uma vitrine para jovens talentos da Seleção. Uma das apostas é Jhonson, atacante de 19 anos convocada pela primeira vez. Após estrear em amistosos contra o Japão, a jogadora espera contribuir no torneio. “Quero segurar a emoção de disputar minha primeira competição profissional com a Seleção”, disse. Arthur Elias enxerga o torneio como etapa importante na renovação da equipe, já projetando a Copa do Mundo de 2027, que será disputada no Brasil.
A Copa América reúne as 10 seleções da Conmebol, divididas em dois grupos. O Brasil disputa o Grupo B e enfrentará, após a Venezuela, Bolívia, Paraguai e Colômbia. Os dois melhores de cada chave avançam às semifinais. A final está marcada para o dia 2 de agosto. A edição atual não classifica para a Copa do Mundo, mas distribui duas vagas diretas para os Jogos Olímpicos de Los Angeles e cinco para o Pan de Lima. É a chance de consolidar o domínio e garantir presença nos maiores palcos.
A Seleção Brasileira é a maior campeã da história da competição, com oito títulos. Desde 2010, o Brasil mantém uma hegemonia sólida, coroada com a conquista mais recente, em 2022, sobre a Colômbia. Ao todo, são 50 partidas disputadas, com 47 vitórias, um empate e apenas duas derrotas. A equipe já marcou 268 gols e sofreu apenas 18. Os números refletem a força da camisa verde e amarela, que chega ao Equador como potência a ser batida mais uma vez.

Veja também
Brasil na Copa América Feminina: confira os números e destaques da seleção
Desempenho e renovação como metas centrais
Além do título, a Copa América servirá para amadurecer a proposta tática de Arthur Elias. Com uma geração promissora em ascensão e nomes consolidados no elenco, o Brasil busca consistência ao longo da competição. O foco está tanto nos resultados quanto no desenvolvimento de uma equipe forte para os próximos ciclos. Em Quito, o primeiro desafio é confirmar o favoritismo com futebol bem jogado, buscando mais uma campanha histórica no continente.








