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O Brasil planeja utilizar a Copa do Mundo Feminina como ferramenta de impulsionamento, para promover a igualdade de gênero e o desenvolvimento do futebol feminino. Uma grande questão desse plano necessita ser o aumento do investimento no futebol feminino, desde a base até o profissional, contando com publicidades e emissoras que busquem dar relevância e visibilidade para a modalidade além do evento Copa.
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A Copa América Feminina 2025 será realizada no Equador e está programada para ocorrer entre os dias 12 de julho a 2 de agosto de 2025. A competição desempenha um papel crucial na promoção e no crescimento do futebol feminino na América do Sul, ajudando a consolidar a estrutura do esporte e incentivando investimentos em infraestrutura, treinamento e competições de base.
A Copa América de 2025 será classificatória ao Mundial que ocorrerá em 2027, sediado pelo Brasil. A seleção brasileira é a atual campeã do torneio continental, tendo vencido a Colômbia na final, na casa das rivais, em 2022. Esta edição contará com 10 seleções participantes, o Brasil é o maior vencedor da competição e busca manter sua hegemonia no continente.

Marta com a camisa da Seleção. Foto: Jhony Pinho/AGIF
Copa do Mundo 2027
“A Copa do Mundo ser aqui é algo fantástico, muito legal. A gente já viu uma Olimpíada aqui, uma Copa masculina aqui e foram torneios que as semanas de Olimpíadas e o mês de Copa do Mundo foram de sucesso. Eu tenho certeza que a Copa do Mundo Feminina será da mesma forma. A torcida brasileira vai engajar os jogos da Seleção e de outras grandes seleções no mundo. Mas vamos conseguir levar esse engajamento para todos os jogos, incluindo os menores? O que estamos fazendo nesses anos para trabalhar esse produto?” indaga Amanda Viana.
Além da visibilidade, arrecadação com turismo e o entretenimento que a Copa do Mundo feminina trará ao Brasil, a principal competição de futebol feminino entre seleções pode proporcionar ao país uma melhora em toda a estrutura da modalidade. Entretanto, com o descaso que tem sido observado, a situação atual é de total desconfiança.
A ausência de marcas estampadas na Série A-1 do Brasileirão Feminino é uma antítese do momento que a modalidade vive no Brasil e no mundo. Enquanto o futebol de mulheres cresce no interesse do público, existe ainda um receio dos próprios patrocinadores investirem. A Copa do Mundo ainda é uma oportunidade para se dar o próximo passo, uma esperança para os amantes do esporte e da modalidade.

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Passe alto
Existe um grande hall de atletas de qualidade no Brasil. O Relatório de Transferências Global da Fifa, divulgado em janeiro, mostra que as jogadoras brasileiras protagonizaram as negociações com maiores taxas de transferência no futebol feminino em 2024, ao passo que temos muitas jogadoras sendo vendidas para atuar fora, ganhando destaque e mostrando a vitrine que o país possui, a entidade não valoriza a modalidade no Brasil.