O gol de Arrascaeta contra o Cruz Azul, pelas quartas da Copa Intercontinental, ganhou contornos de cena cômica. A equipe mexicana insistia em sair jogando com toques curtos desde a defesa, mesmo sob pressão intensa do Flamengo. O narrador Luiz Felipe Freitas chamou Adriano Imperador para comentar a estratégia arriscada dos mexicanos.
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Adriano, hoje comentarista da CazéTV, foi direto: “o Flamengo tem que continuar pressionando essa saída, porque uma hora eles vão entregar”. Não deu tempo nem de respirar. Assim que o Imperador terminou a frase, Piovi falhou feio na construção pelo lado esquerdo. A bola sobrou livre para Arrascaeta dentro da área.
O uruguaio mostrou toda sua frieza. Recuperou a posse, driblou o goleiro e completou para o gol aberto, abrindo o placar no Estádio Al Rayyan, no Catar. O lance rapidamente viralizou nas redes sociais, tanto pelo golaço quanto pela “profecia instantânea” de Adriano, que caiu na risada ao vivo.
Flamengo cresce, e pressão dá resultado imediato
O Flamengo vinha forçando a marcação alta desde o início, obrigando o Cruz Azul a errar passes curtos e recorrer a saídas arriscadas. Em mais de uma jogada, o time de Filipe Luís recuperou a posse próximo da área, criando perigo constante. O gol de Arrascaeta foi apenas o desfecho natural dessa estratégia bem executada.
Estádio Ahmad Bin Ali. Foto: Bruno Marinho/Better Collective
Arrascaeta, aliás, vive fase iluminada. Autor de grandes atuações na reta final da temporada — com títulos de Libertadores e Brasileirão Betano — ele assumiu novamente o papel de protagonista. A leitura rápida do lance e a calma para tirar o goleiro mostram por que o camisa 14 segue sendo um dos melhores da América.
O Cruz Azul, por sua vez, parecia desconfortável com a pressão rubro-negra. A equipe mexicana, acostumada a sair jogando com paciência, encontrou dificuldades diante da intensidade do Flamengo. O erro de Piovi acentuou ainda mais o abalo emocional do time, que passou a evitar a zona central do campo.
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O duelo vale vaga na semifinal da Copa Intercontinental, que substituiu o antigo Mundial de Clubes no formato clássico. Quem avançar enfrenta o Pyramids, do Egito. No Catar, a torcida rubro-negra faz festa e empurra o time mesmo longe do Brasil, criando ambiente de decisão desde os primeiros minutos.
