Flamengo atinge marco financeiro
Pelo terceiro ano seguido, o Flamengo celebra um feito impressionante no cenário financeiro. Em 2024, o clube registrou uma arrecadação estimada de R$ 1,194 bilhão, consolidando sua posição como potência econômica no futebol brasileiro.
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O desempenho foi detalhado em um relatório da gestão de Rodolfo Landim, que se despede da presidência após dois mandatos de sucesso. Desde 2019, as receitas do clube rubro-negro apresentaram crescimento constante, com exceção de 2020, ano marcado pelos impactos severos da pandemia de Covid-19.
Em 2024, direitos de transmissão, licenciamento e patrocínios, bilheteria, sócio-torcedor e atividades sociais puxaram o crescimento. Essa solidez permitiu que o Flamengo encerrasse o ano com a dívida bancária zerada pelo segundo ano consecutivo e fortalecesse seu patrimônio líquido.
Nem tudo são flores
O presidente eleito Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que assume em 1º de janeiro de 2025, diverge em pontos estratégicos com Rodolfo Landim. No documento enviado aos sócios, Landim destacou que sua proposta de venda de cadeiras cativas para o futuro estádio do Flamengo foi barrada pelo grupo de Bap.
O desentendimento reforça a ruptura entre dois líderes que já foram aliados políticos e agora se encontram em lados opostos.
Plata jogador do Flamengo comemorando gol do título da Copa do Brasil 2024. Foto: Fernando Moreno/AGIF
Essa divergência traz à tona as disputas internas no clube, que podem impactar decisões cruciais, como o andamento do projeto do estádio próprio. Segundo especialistas, essa transição de poder será decisiva para definir os rumos do Flamengo em 2025, tanto dentro quanto fora das quatro linhas.
Fla evoluiu?
Se compararmos o Flamengo de 2024 ao clube pré-2019, a evolução é gritante. Antes, as receitas eram limitadas e a dívida bancária pesava nos cofres. Hoje, com uma gestão profissional e focada em resultados, o clube não só lidera em campo como também fora dele.
