Jogo decisivo em Quito
Após empatar em 0 a 0 no clássico contra o Vasco, pelo Brasileirão Betano, o Flamengo volta as suas atenções para a Copa Libertadores. Nesta terça (22), o Rubro-negro enfrenta a LDU, em Quito, no Equador, pela terceira rodada da fase de grupos.
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E a tarefa não será nada fácil. Primeiro pelos desfalques, com Filipe Luís não contando com Alex Sandro (contundido), além de Allan e De la Cruz, que foram cortados por conta da atitude. E é justamente essa a principal preocupação, além do time equatoriano que lidera o Grupo C, com quatro pontos.
Com mais de 2.800 mil metros da capital do Equador, o Flamengo terá que subir o morro e “passar por cima” de um dos seus grandes fantasmas na competição sul-americana. Ao todo, o time carioca tem um aproveitamento de apenas 31% nessas condições.
Altitude é sempre um problema para o Flamengo
Na Libertadores do ano passado, o Rubro-Negro passou um perrengue contra o Bolívar, nas oitavas de final. Contando com grande atuação de Rossi, o Flamengo perdeu por 1 a 0 na altitude de mais de 3.600 metros de La Paz, na Bolívia. Como venceu por 2 a 0 no Maracanã, o time conseguiu a classificação.
Na fase de grupos, o Fla já havia perdido por 2 a 1 para o mesmo Bolívar. Curiosamente, a última vitória na altitude foi em 2021, contra a própria LDU. Na época, o grupo comandado por Rogério Ceni bateu os equatorianos por 3 a 2, na fase de grupos da Libertadores. Sendo esta a única vitória do Fla atuando em Quito.
Na última partida realizada na altitude, o Flamengo perdeu para o Bolívar, mas conseguiu a classificação. Foto: Gaston Brito Miserocchi/Getty Images)
Nos outros seis confrontos, o Flamengo perdeu quatro e conseguiu um empate. O último foi em 2023, quando o time comandado por Vítor Pereira foi derrotado pelo Aucas por 2 a 1. Na história, ainda tem um resultado adverso de 5 a 0 para o Del Valle, na Libertadores de 2020. O técnico era Domènec Torrent.
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Raio-X dos “jogos no morro”
Segundo levantamento do Portal GE, o Flamengo tem um retrospecto super negativo em partidas acima de 2.500 metros de altitude. No total, foram 17 partidas, com quatro vitórias, quatro empates e nove derrotas.
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Nestes confrontos, o rubro-negro balançou as redes por 18 vezes e sofreu 27. O aproveitamento é de 31,37%. A maior vitória aconteceu na Libertadores de 2008, quando o Fla bateu o Cienciano por 3 a 0 na altitude de 3.360 metros de Cusco, no Peru. Os gols foram marcados por Renato Augusto, Toró e Juan.
