Paulo Sousa tinha passaporte carimbado para a Copa do Mundo nas mãos antes de escolher o Flamengo e interromper o ciclo na Seleção da Polônia. O português chegou cheio de exigências, lembrando um pouco – guardada as devidas proporções – o desembarque de Jorge Jesus em solo carioca.
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Acontece que a falta de sintonia entre o departamento de futebol e a alta cúpula da Gávea deixou faíscas esquentarem os bastidores desde os primeiros dias do novo trabalho. Quando teve oportunidade de começar a reformulação do elenco, a diretoria renovou contratos, mesmo questionada, e jogou na nova comissão a responsabilidade de mudar o panorama.
Durante o programa “Bate-Pronto”, da Jovem Pan Esportes, o comentarista Mauro Cezar expôs sua opinião: “Agora, (os dirigentes) querem se livrar de quem não se encaixa no modelo de jogo. Querem romper com 2019, acho correto virar essa página. Chega! Já deu”, frisou o comunicador.
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“Isso coincide com a barração de Diego Alves, o Diego Ribas não entra mais no time, além de Everton Ribeiro e Willian Arão terem virado reservas. O único que está ficando é o Filipe Luís, que está muito mal também. O Isla está com o filme queimado. Aí você tem o Rodinei sem a menor condição de jogar no Flamengo. Arão tem mercado”, acrescentou MC.
O comentarista aproveitou para destacar que, caso Paulo Sousa seja demitido, a diretoria do Mengão pode acabar fortalecendo a “panela mais pesada” que parece mandar e desmandar no CT Ninho do Urubu. A situação segue acalorada às vésperas do time carioca estrear na Conmebol Libertadores.
