O Flamengo entrou em campo na última quarta-feira (14) diante do São Paulo, pelo jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil, podendo perder por até 1 gol de diferença no Maracanã que iria garantir a vaga, já que venceu no Morumbi por 3 a 1. Sem grandes sustos, a equipe comandada por Dorival Júnior conquistou mais um resultado positivo, desta vez por 1 a 0, agora aguardando o adversário, que será Fluminense ou Corinthians.

"É muito fácil falar dele, é um craque"; Filipe Luís 'coloca' craque do Flamengo no Real Madrid e +2
"É muito fácil falar dele, é um craque"; Filipe Luís 'coloca' craque do Flamengo no Real Madrid e +2

Após o apito final, Filipe Luís chamou bastante a atenção ao falar sobre Arrascaeta, que foi o autor do golaço anotado pelo Mais Querido:É muito fácil falar dele. É um craque. É muito difícil manter um jogador desse tanto tempo no Brasil. No Cruzeiro ou no Flamengo. Que ele queira continuar, que se sinta identificado com a torcida, com o clube, e isso é um privilégio”, disse, completando:

Todo mundo vê que poderia estar no Barcelona, no Real Madrid, no Atlético. Eu vejo ele jogando. É muito diferente. Quando a bola vem em mim, a primeira coisa que olho é onde ele estar. Os meus companheiros fazem a mesma coisa. É decisivo, cresce nesses momentos. É quando vemos os grandes jogadores”, analisou o medalhão, conforme publicou o LANCE!.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Filipe ergueu a moral de Arrascaeta.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF – Filipe ergueu a moral de Arrascaeta.

Além disso, o lateral-esquerdo ainda falou sobre uma declaração dada nos tempos de Paulo Sousa, envolvendo umafalta de química do elenco com o português:Fui mal interpretado na minha visão. Eu falei sobre a falta de química no sistema. Eu não quis dizer nunca com o treinador ou nada o que acontecia entre os jogadores. O que quero dizer com falta de química é: quando a bola chega no pé do lateral, ele tem que ter claro onde estão as linhas de passe. Eu estava sentindo que não tinha isso em campo, em determinados momentos”, ressaltou Filipe, indo além:

“Era um sistema novo, tínhamos que aprender, mas demora tempo. A gente não conseguiu encaixar, se encontrar. Naquele momento, quando falei que faltava química, eu sentia que não conseguíamos colocar a bola para o Arrascaeta, para o Everton Ribeiro, que controlam o jogo, nas suas melhores posições. Hoje sim, por mais que seja um sistema diferente, a gente encaixou e tem química porque as vitórias e minutos nos deram isso, explicou o veterano.