Capitã da Seleção feminina de vôlei, Gabi, de 28 anos, é uma das principais esperanças do Brasil no Mundial que se inicia nesta semana, na Holanda e na Polônia. A ponteira, que veste a camisa amarela há dez anos, ocupa um papel de destaque e referência em um grupo renovado. Para Gabi, o time brasileiro tem condições reais de conquistar o inédito título Mundial

Gabi é um dos destaques da Seleção
© Foto: Ali Yahşi/@fotomuhabiraliGabi é um dos destaques da Seleção

"Nosso grande objetivo é ser campeãs mundiais. Entendemos que não somos as grandes favoritas, mas que a gente tem um grupo com potencial muito grande, com jogadoras muito altas. Nos últimos ciclos, não tínhamos em algumas posições jogadores com uma força física tão grande e com altura um pouco maior. É imprimir nossa velocidade, que acho que vai ser o mais importante", afirmou a ponteira em entrevista ao GE.

Gabi vem de uma temporada premiada pelo Vakifbank, time da Turquia. A brasileira venceu todos os troféus que disputou na temporada. Entre eles, está o título da Champions League, torneio em que chegou a ser eleita como MVP, ganhando da italiana Paola Egonu, principal oposto do mundo. Sob a liderança da atacante, a Itália acabou sendo a algoz do Brasil na final da Liga das Nações feminina em julho. 

"Eu sei que, hoje, naturalmente as pessoas me têm como referência. Não só dentro do time, mas fora também. Cria-se uma expectativa muito grande, até pelas temporadas incríveis que eu consegui fazer na Turquia nesses anos", reconhece Gabi. Mesmo ocupando este papel de liderança há algum tempo, ela assumiu a posição de capitã da Seleção somente na Liga da Nações deste ano. A ponteira substituiu Natália na função, que se despediu do time nacional. 

O Brasil está no grupo D do Mundial ao lado de Argentina, China, Colômbia, Japão e República Tcheca. A Seleção estreia na competição no próximo sábado (24) contra as tchecas.