A chegada de Daniel Ricciardo na Red Bull não chega a ser uma preocupação para Sergio Pérez. O australiano, oficializado como o terceiro piloto do time austríaco em 2023, não será uma "sombra" para Checo, que segue com contrato até o fim da temporada de 2024. O mexicano, por sua vez, se envolveu em conflitos com Max Verstappen no GP de São Paulo, o que levantou dúvidas sobre a sua permanência na equipe. No entanto, ele se mostrou tranquilo com a nova aquisição da Red Bull

Pérez tem contrato com a Red Bull até 2024
© Créditos: Dan Istitene/Getty ImagesPérez tem contrato com a Red Bull até 2024

"Vivemos sob muita pressão o tempo todo. Não muda nada para mim", garante Pérez, em entrevista à Sky Sports F1. "Acho que é uma grande conquista para o time ter um piloto como Daniel", analisa. De acordo com a Red Bull, espera-se que Ricciardo venha assumir funções de auxiliar a equipe nos testes e no trabalho de simulador. Além disso, ele deve estar presente também em eventos comerciais da equipe. 

Ricciardo e Horner: juntos novamente na F1. 
    Reprodução/Instagram oficial de Daniel Ricciardo

Ricciardo e Horner: juntos novamente na F1. Reprodução/Instagram oficial de Daniel Ricciardo

Para Pérez, o retorno de Ricciardo à Red Bull é de grande valia para o time austríaco. "Ele vai contribuir bastante. É um ótimo cara, um dos caras com quem me dou melhor no paddock. É ótimo ter Daniel no time, e, da minha parte, não muda nada", esclareceu. Anteriormente, a própria Red Bull esclareceu que o contrato de Ricciardo seria voltado a "razões específicas", o que não representaria uma ameaça ao mexicano. 

Mesmo com um desempenho questionável na reta final da temporada, Pérez terminou a temporada deste ano na 3ª posição, com 305 pontos e duas vitórias, em Mônaco e em Singapura. A pontuação contribuiu para o título da Red Bull no Mundial de Construtores. Já Ricciardo, que não apresentou um bom desempenho na McLaren, acabou tendo o seu contrato rescindido e não encontrou uma vaga disponível para seguir no grid em 2023. Ele retorna à Red Bull, onde passou cinco temporadas e conquistou sete das suas oito vitórias na F1, entre os anos de 2014 e 2018.