A FIFA lançou a nova edição do anuário Global Transfer Report (Relatório Global de Transferências), que é um documento em que são encontrados dados relacionados a transferências no mundo do futebol. Nesse relatório, é possível saber a quantidade e o destino de jogadores que mudaram de clube ao logo de todo um ano.
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Diferentemente de alguns relatórios que têm objetivos semelhantes, a metodologia escolhida pela FIFA é anual, e não por temporada. Com isso, os valores envolvidos nas transferências da janela que se encerrou em 31 de janeiro de 2023 não estão contemplados nesse estudo, mas estarão presentes no relatório do próximo ano.
Foto: Harold Cunningham/Getty Images
Os dados divulgados pela entidade apontam que no ano de 2022, o futebol masculino teve 20.209 trocas de camisa no mundo todo, envolvendo 17.291 jogadores e 4.470 clubes. Como se nota, quase 3 mil registros de transferência foram feitos por atletas que já haviam mudado de clube anteriormente no mesmo ano. Vale lembrar que os dados são referentes apenas para a categoria profissional. Também cabe destacar que a FIFA considera como transferência todo tipo de movimentação: jogadores vendidos de forma direta (2.679 registros), jogadores cedidos em acordos de empréstimo (2.601), jogadores retornando de empréstimo aos seus clubes originais (1.742), jogadores que encerraram seus contratos e assinaram com um novo clube e mesmo aqueles jogadores recém-profissionalizados (cerca de 20%). Entre 2017 e 2021, os valores das transferências tiveram uma mínima de US$1,02 bi e uma máxima de US$1,07 bi; enquanto no registro mais atual os “add-nos” aparecerem na ordem de US$1,24 bi (mais de 20% maior).
Já com relação ao futebol feminino, o levantamento trouxe dados que demonstram uma ascensão considerável do mercado de transferências de atletas profissionais. Ainda que ampla maioria dessas transferências siga ocorrendo apenas entre clubes europeus, não é possível ignorar que em um espaço de cinco anos o mercado de transferência de jogadoras profissionais cresceu quase 350% em números de atletas, e passou a envolver valores 5,5 vezes maiores – saltando de US$0,6 milhões para US$3,3 bilhões.
