Fabrício Bruno revela outros encontros com árbitro
O zagueiro Fabrício Bruno, do Cruzeiro, demonstrou insatisfação com o árbitro Bruno Arleu de Araújo durante o empate por 1 a 1 com o Mirassol, nesta segunda-feira (18/8), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O defensor ficou revoltado com a não marcação de pênalti para a Raposa no início da partida e criticou o juiz no campo.

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Em Mirassol, Fabrício ainda comentou sobre encontros anteriores com o árbitro, afirmando que nem sempre foram amistosos. “No começo do jogo falei com ele para não começar com ‘isso’ porque já o conheço bem”, disse o zagueiro da equipe celeste.
Diálogo sobre pênalti
A torcida celeste também manifestou insatisfação com um lance decisivo no início da partida. No primeiro minuto, um chute de Matheus Pereira acertou a coxa e depois a mão do meio-campista José Aldo, dentro da grande área.
Os jogadores do Cruzeiro pediram pênalti, mas o árbitro Bruno Arleu de Araújo mandou seguir, e o VAR confirmou a decisão. Nesse momento, Fabrício Bruno chegou a trocar palavras com o juiz, demonstrando sua revolta com o lance não marcado.

Fabrício Bruno no Cruzeiro. Foto: Fernando Moreno/AGIF
“Ele falou assim ‘Fabrício, para não ficar de disse me disse, a bola resvala na coxa e, logo em seguida, ele bate com a mão na bola’. Eu falei ‘Bruno, deixa eu te falar, ele assume o risco. A bola passa, ele dá um tapa na bola. A bola ia cair no pé do Kaio Jorge’. Aí ele disse ‘Ah, vai jogar’. Não é assim que as coisas funcionam”, revelou o defensor.
O zagueiro do Cruzeiro cobrou atenção do VAR e pediu mais critério nas decisões da arbitragem: “Se a gente tem uma ferramenta que é o VAR, cara, que trouxe para o futebol brasileiro, tem que ser utilizada. O problema é que é um erro que vem acontecendo com frequência, não é um fato isolado… Tem que ter um discernimento maior de como é aplicada a regra”.
Fabrício Bruno relembre outros episódios
Fabrício Bruno relembrou um lance da final do Carioca de 2023, quando defendia o Flamengo. Na ocasião, um toque de mão seu gerou pênalti para o Fluminense, marcado pelo árbitro com auxílio do VAR. O atacante Cano errou a cobrança inicial, mas marcou no rebote, ajudando o Tricolor a virar o jogo e conquistar o título.

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“Por incrível que pareça, na final do Carioca, tive um lance semelhante. Eu completamente encoberto, o Felipe Melo cabeceia a bola, ela bate no meu braço, distância de centímetros, ele (Bruno Arleu de Araújo) deu um pênalti. Hoje, em um lance claro, ele não dá? Muito prepotente, muito marrento. A soberba pode descrever bem. Os caras que apitam têm que ter entendimento que as estrelas são os 22 jogadores que estão lá dentro. Eles estão ali para aplicar a regra”, revelou o zagueiro.








