Na teoria empolgou, na prática frustrou:
O Corinthians passou por uma reformulação gigantesca no início desta temporada, mandando uma série de medalhões embora e contratando uma quantidade alta de jogadores novos.
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A ideia de Augusto Melo era justamente renovar o elenco e tentar tirar o Timão da situação agradável que vem sendo vista nos últimos anos, sem títulos conquistados, possibilidade de rebaixamento e dívidas aumentando.
No entanto, a situação de início do presidente é bem diferente do que muitos imaginavam, com bastante pressão nos bastidores, saídas inesperadas e problemas até mesmo com patrocinadores.
Isso tudo citado acima causou a demissão de Rubens Gomes, o Rubão, recentemente. A questão é que o dirigente, que segue como Conselheiro e gerou polêmica, pode não ser o único a ser desligado neste momento.
Mais gente saindo do Timão?
Conforme trouxe o UOL Esporte, o presidente corinthiano está sendo pressionado por uma parte dos integrantes da diretoria para afastar dois dirigentes, deixando o clima ainda mais pesado no Parque São Jorge.
Trata-se de Marcelo Mariano, diretor administrativo, juntamente com Sergio Moura, superintendente de marketing, que é remunerado pelo Clube, que causaram desgaste por conta dos desdobramentos no pagamento de comissão pela intermediação do contrato de patrocínio com a Vai de Bet.
Mais demissões são necessárias no Corinthians?
Mais demissões são necessárias no Corinthians?
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Ainda segundo o portal acima citado, os pedidos são por desligamentos provisórios, mas podendo serem definitivos, pois ainda não há comprovação ou acusação de ações irregulares por parte dos dois.
Nessa linha, na última segunda-feira (20), Augusto Melo ouviu durante uma reunião com alguns dos integrantes de sua administração pedidos pela saída da dupla, mesmo com Mariano presente, situação considerada polêmica.
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Motivos dessa exigência interna:
A intenção de todos que defendem essas saídas é justamente tentar fazer com que o mandatário alvinegro mostre na prática dá ao caso a devida importância, não só com promessas, mas também com atitudes drásticas quando for necessário.
Ou seja, se ninguém se movimentar, estaria dando a impressão de que não há nenhum incômodo interno com a situação, além de existir um interesse em esclarecer um episódio considerado muito complicado.
Vale destacar que, caso ambos continuarem em seus cargos, a pressão não vai para, até porque os desgastes da imagem da gestão e do próprio Corinthians só vão aumentar, deixando tudo que já está ruim, ainda pior.
Importante deixar claro que esse pedido feito não indica que que ambos os ‘alvos’ cometeram atos irregulares, mas sustentam que é necessária essa mudança para dar um pontapé em sua reação nos bastidores.