O futebol Brasil passa por uma grande crise de identidade. Nos últimos dias, os ônibus dos times, Bahia e Grêmio, foram depredados por torcedores dos respectivos times. Na Bahia, o goleiro Danilo Fernandes por pouco não perdeu a visão por conta de uma bomba que explodiu no veículo que levava o Esquadrão de Aço até o estádio. Já no Sul, o paraguaio Matias Vilassanti, do Imortal, foi atingido por uma pedra e chegou a ser levado ao hospital, onde foi diagnosticado o traumatismo craniano.
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Além desse episódio, torcedores do Paraná invadiram a Vila Capanema depois que o clube foi rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paranaense. Muitos jogadores estão incomodados com a atitude de alguns torcedores. Quem veio a público reclamar da falta de segurança das autoridades foi o meia-atacante Willian, do Corinthians.
O camisa 10 corintiano usou suas redes sociais cobrar atitude das autoridades em relação aos recentes casos de violência no futebol brasileiro. A tendência é que se não houver um fim nesses atos de vandalismo, os jogadores se unam e peçam ao sindicato dos atletas uma intervenção imediata no futebol.
Um torcedor do Inrternacional aremessou uma pedra no ônibus do Grêmio, que acabou acertando o volante Matías Vilassanti. Foto: Reprodução/ Twitter
“Não acontece nada com eles. Continuam fazendo, fazendo e fazendo. As autoridades toleram isso. Eu aprendi uma coisa. O que a gente tolera, não podemos reclamar. Estou aqui para dizer que temos, sim, de ficar indignados com essa situação. Temos que nos unir para combater a violência no futebol”, falou o jogador, que pediu mais segurança aos profissionais a partir dos próximos jogos.
“Espero que as autoridades possam, de alguma forma, de uma vez por todas, fazer o que eles têm de fazer. Nós entramos em campo para fazer o que podemos, mas não podemos controlar essas situações. Esperamos que as autoridades punam quem tem que ser punido, e que essa situação possa mudar no futebol brasileiro”, completou Willian.