Sonho turbulento
O sonho do tetracampeonato continental começou turbulento para o Flamengo na Libertadores 2025. Após uma estreia vitoriosa fora de casa, o Rubro-Negro sofreu um tropeço indigesto diante da torcida no Maracanã, ao ser derrotado por 2 a 1 pelo estreante Central Córdoba.
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O revés não só freou o embalo da equipe, como a tirou momentaneamente da zona de classificação do Grupo C da Libertadores. A partida aconteceu na noite da última quarta-feira (9), no Maracanã, marcando o primeiro jogo em casa do Flamengo na atual edição do torneio.
Apesar da expectativa por uma atuação dominante, a equipe de Filipe Luís esbarrou em seus próprios erros e viu uma invencibilidade de 27 partidas ser quebrada. O time, que havia vencido o Deportivo Táchira por 1 a 0 na Venezuela, agora se vê pressionado em uma chave equilibrada, onde nenhuma equipe venceu as duas primeiras rodadas.
Flamengo falhou e não conseguiu vencer
Mesmo com ampla posse de bola e 19 finalizações, o Flamengo voltou a falhar na eficiência ofensiva e sofreu nas transições defensivas. Diante de um adversário que pouco assustava no papel, o Rubro-Negro mostrou fragilidade na marcação e falta de contundência no ataque.
A cena se repetiu: contra o Táchira foram 12 chutes para apenas um gol, e novamente contra o Córdoba, 19 tentativas para balançar as redes só uma vez. O problema da criação que não se converte em resultado virou pauta interna.
Pedro jogador do Flamengo durante partida contra o Cordoba no estadio Maracana pelo campeonato Copa Libertadores 2025. Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Apesar da derrota, o Flamengo ainda é apontado como favorito à classificação, principalmente porque o grupo segue embolado. A LDU lidera com quatro pontos, mesma pontuação do Central Córdoba, que aparece em segundo. O Rubro-Negro é o terceiro com três pontos, enquanto o Deportivo Táchira segue na lanterna, sem pontuar. Ainda restam quatro rodadas, mas o alerta foi acionado no Ninho do Urubu.
Próximos desafios do Mengão
Para se garantir nas oitavas de final, o Flamengo precisa atingir ao menos 12 pontos, três vitórias nos quatro jogos restantes. Com 13 pontos, a vaga é matemática. Já com 11, um possível empate triplo exigirá saldo de gols favorável.
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O próximo desafio é duríssimo: encarar a LDU na altitude de Quito, a 2.850 metros do nível do mar, no dia 22 de abril. Antes disso, porém, há o clássico contra o Vasco pelo Brasileirão, o que pode forçar o técnico Filipe Luís a poupar titulares em uma das partidas.
