Um colapso histórico em Quito
A LDU atropelou o Palmeiras por 3 a 0 na noite desta quinta-feira (23), em um duelo de ida que ficará marcado na memória dos torcedores. Com atuação impecável e brilho de Villamíl, o time equatoriano simplesmente não tomou conhecimento do tricampeão da América e deu um passo gigantesco rumo à final da Copa Libertadores.
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O confronto, realizado no Estádio Casa Blanca, mostrou desde os primeiros minutos o abismo de intensidade entre as equipes. A LDU, empurrada pela torcida e pela altitude de Quito, dominou todas as ações ofensivas.
Os gols de Alzugaray e Villamíl, este último com uma performance digna de craque, construíram uma vantagem expressiva. Foi um massacre tático e psicológico, que deixou o Palmeiras completamente perdido em campo.
Comentaristas dissertam sobre partida
O ponto alto da partida foi a postura dos donos da casa. Villamíl brilhou com dois gols, enquanto Alzugaray, em cobrança de pênalti perfeita, ampliou a contagem.
O Verdão até tentou reagir, mas faltaram força, criatividade e concentração. A cada investida equatoriana, o sistema defensivo palmeirense se mostrava vulnerável. O resultado final, 3 a 0, escancarou a superioridade da LDU e aumentou a pressão sobre Abel Ferreira e seu elenco.
As análises após o apito final foram contundentes. Felipe Piperno não poupou críticas: “Foi uma atuação ridícula e lamentável do Palmeiras.” Já Arnaldo Ribeiro destacou o feito histórico dos equatorianos: “A LDU do Tiago Nunes pode até ser eliminada na volta, mas já fez história nesta Libertadores contra Flamengo, Botafogo, São Paulo e agora o Palmeiras. Incrível.”
Desafio é gigante
Foi a primeira derrota do Palmeiras nesta edição da Libertadores, após uma campanha quase perfeita, nove vitórias em dez partidas. Agora, o desafio é gigante, o time precisará vencer por três gols de diferença no Allianz Parque para levar a decisão aos pênaltis, ou marcar quatro para avançar diretamente à final.
O resultado também quebrou um tabu de 30 anos sem goleadas sofridas pelo Palmeiras na Libertadores. Desde 1995, o clube não era derrotado por três gols de diferença no torneio continental. Foi apenas a quarta goleada da história alviverde na competição, juntando-se a:
- 3 a 0 para a LDU (Semifinal 2025)
- 5 a 0 para o Grêmio (Quartas de 1995)
- 4 a 1 para o Guarani (Fase de Grupos de 1979)
- 3 a 0 para o Nacional (Semifinal de 1971)
