Faltou mesmo?
A derrota do Botafogo por 1 a 0 para o Red Bull Bragantino, neste sábado, em Bragança Paulista, levantou críticas em relação ao desempenho ofensivo da equipe. Para o comentarista Rafael Marques, o principal problema do time alvinegro foi a falta de variações no ataque, o que dificultou a criação de chances claras.

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“Hoje, todo mundo monta sua forma de jogar pensando no Botafogo, que é o atual campeão da Libertadores e do Brasileiro”, afirmou Rafael durante o programa Sportscenter. “Mesmo sem jogadores importantes da temporada passada, como Luiz Henrique e Almada, o Botafogo ainda é muito respeitado, e isso exige mais soluções ofensivas.”
Valorizou o trabalho de Fernando Seabra
O comentarista também elogiou o técnico do adversário. “O Fernando Seabra, que é um ótimo treinador, soube explorar bem as fraquezas do Botafogo. Ele armou uma equipe que pressionou a saída de bola e buscou acelerar o jogo pelas laterais, o que acabou funcionando. A estratégia deu certo, e o Bragantino conseguiu abrir o placar cedo.”
Rafael destacou que o gol no início da partida teve grande impacto no desenrolar do jogo. “O gol muda completamente o cenário. O Botafogo precisou assumir o controle da partida, avançou suas linhas, teve mais posse e tentou construir, mas o jogo não fluía. Faltava objetividade.”
Segundo ele, mesmo com o domínio da bola, o Botafogo teve dificuldade em finalizar. “Tirando o chute de Igor Jesus que acertou a trave, o time não criou grandes oportunidades. No primeiro tempo, o Bragantino também não teve muito volume, mas controlou bem a partida. Já na segunda etapa, os dois times sentiram o ritmo e o nível técnico caiu.”

MG – BELO HORIZONTE – 13/08/2023 – BRASILEIRO A 2023, ATLETICO-MG X BAHIA – Renato Paiva tecnico do Bahia durante partida contra o Atletico-MG no estadio Mineirao pelo campeonato Brasileiro A 2023. Foto: Gilson Lobo/AGIF
Adversários estão padronizados para enfrentar o time carioca
Rafael apontou um padrão entre os adversários do Botafogo. “As equipes que enfrentam o Botafogo tendem a marcar alto no início, justamente para forçar erros na saída e tentar marcar primeiro. Isso desequilibra o time alvinegro, que ainda busca se adaptar a uma nova fase com o técnico Renato Paiva.”
Apesar das dificuldades, o comentarista vê semelhanças com momentos anteriores. “Alguns movimentos em campo ainda lembram os tempos de Artur Jorge. Há uma tentativa de manter a identidade, mas Renato Paiva, com razão, prefere evitar comparações. Ele quer construir algo próprio.”

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Por fim, Rafael Marques reforçou que o Botafogo precisa de mais recursos ofensivos. “Contra adversários organizados como o Bragantino, é necessário ter mais criatividade e variações no ataque. Sem isso, o time tende a esbarrar na marcação e perder pontos importantes ao longo do campeonato.”








