Botafogo faz planejamento para 2026
Diferente de 2024, o Botafogo vive uma temporada bem abaixo, brigando apenas por uma vaga na Copa Libertadores do próximo ano. Assim, John Textor já iniciou o planejamento para a próxima temporada, que pode ser bem diferente dos últimos dois anos, quando houve grandes investimentos e altos salários.
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O clube fez um primeiro mapeamento sobre o mercado e começou a busca por jogadores que se encaixem no novo perfil desejado pela diretoria, pelo menos para os primeiros meses da próxima temporada.
Perfil buscado pelo Botafogo
O Botafogo já iniciou o processo de reformulação do elenco para 2026 e busca jogadores que se encaixem em um novo perfil definido pela diretoria. A ideia é apostar em atletas com salários mais baixos e potencial de crescimento, especialmente nos primeiros meses do novo ano, em um movimento que representa uma mudança clara de estratégia em relação às temporadas anteriores.
Ou seja, o clube carioca priorizará, ao menos na parte inicial de 2026, nomes com vencimentos reduzidos em comparação ao elenco atual e com custo de aquisição acessível. A busca inclui jogadores em fim de contrato ou com vínculo prestes a encerrar, faltando um ano ou menos para o término com seus clubes de origem.
Time do Botafogo em 2025. Foto: Baggio Rodrigues/AGIF
As reuniões de planejamento para 2026 começaram há cerca de duas semanas com a presença de John Textor, mas o departamento de scout já vem trabalhando nesse mapeamento há mais tempo. A ideia é adiantar o processo para identificar boas oportunidades de mercado e iniciar o próximo ciclo com um elenco mais equilibrado financeiramente.
Posições prioritárias
Três posições são vistas como prioridades no planejamento do Botafogo para 2026: um primeiro volante com forte poder de marcação, um meio-campista que consiga atuar de área a área e um lateral-esquerdo. Essas são consideradas funções essenciais para o equilíbrio da equipe e estarão no centro das movimentações no mercado.
O orçamento disponível para reforços ainda é incerto e dependerá de fatores como a vaga na Libertadores, possíveis vendas e novos aportes de John Textor ou da Eagle Football, ainda envolvida em disputa judicial. De todo modo, a diretoria já trabalha com um cenário de redução de gastos, e o perfil das contratações refletirá essa política de contenção salarial.
