A alma do Galo
Poucas torcidas no Brasil representam tanto o espírito de um clube quanto a Massa Atleticana. Presente em todos os momentos, do sofrimento às glórias, ela é reconhecida pela entrega, pela emoção e pela forma como transforma estádios em caldeirões de pura paixão.

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O hino do Atlético, escrito e composto por Vicente Motta em 1967, é o retrato fiel dessa identidade. Com versos que ecoam “Lutar! Lutar! / Com muita raça e amor”, ele expressa a essência do torcedor alvinegro, um povo que canta, vibra e acredita até o apito final, independentemente do placar.
Essa devoção vem de décadas de história e resistência. A Massa construiu uma reputação de apoio incondicional e respeito, sendo a alma do clube dentro e fora de campo. Sua presença é sentida não apenas no Mineirão e na Arena MRV, mas em todo o país.
Tradições de décadas
Entre as tradições mais emblemáticas está a Charanga do Galo, que nasceu de um grupo de atleticanos integrantes da escola de samba Surpresa, no Bairro Lagoinha, em Belo Horizonte, em 1966 . Com tambores e metais, o grupo embalou gerações de atleticanos e foi um dos primeiros do Brasil a levar música organizada aos estádios.

Torcida do Galo. Foto: Fernando Moreno/AGIF
Nas arquibancadas, as canções da Massa viraram parte do folclore alvinegro. Além dos cânticos de incentivo, a música “Você pagou com traição / a quem sempre lhe deu a mão”, eternizada por Beth Carvalho, é entoada com força em momentos de provocação e superação.
Outros cânticos
Nos estádios, a voz da Massa Atleticana se torna um coro inconfundível. Cânticos como “Eu Acredito” e “Vamos, Vamos Galo!” viraram hinos populares, capazes de levantar o time nos momentos mais difíceis. O “Ôba, Ôba, Ôba, Ôba, Ô…” ecoa das arquibancadas como um grito de guerra, simples e poderoso, que arrepia até quem está longe do campo.
A Galoucura, principal torcida organizada do clube, é parte essencial desse espetáculo. Com tambores, bandeirões e coreografias, dita o ritmo e contagia todo o estádio. Suas músicas, muitas criadas nas arquibancadas do Independência e do Mineirão, falam de amor eterno, superação e da fé inabalável no Galo.








