SPFC quebra tabu na Neo Química Arena
Em partida válida pela 4ª rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista, o São Paulo de Thiago Carpini foi até a Neo Química Arena e conseguiu algo inédito para o Clube do Morumbi: vencer o Corinthians.
Isso porque, em 18 clássicos disputados até aqui na nova casa alvinegra, inaugurada em 2014, foram 11 triunfos do Corinthians e outros sete empates. No entanto, o São Paulo conseguiu espantar esse fantasma na noite de ontem (30).
Com gols de Calleri e Luiz Gustavo, o Tricolor até chegou a sofrer o tento do jovem Arthur Souza nos acréscimos, mas venceu por 2 a 1 e subiu para os dez pontos na fase inicial do estadual.
Em contrapartida, a derrota deixou o Timão somente com três pontos na tabela, engatando o terceiro revés seguido e podendo ficar fora da fase de classificação. O momento alvinegro é bastante delicado.
Carpini fala sobre influência para a Supercopa
Além de exaltar o triunfo e a atuação do Clube do Morumbi, o técnico Thiago Carpini enfrentou o seu primeiro clássico paulista da carreira. Logo de cara, conseguiu colocar seu nome na história.
Muito festejado pela torcida do São Paulo, Carpini foi o primeiro técnico do SPFC a dar uma coletiva pós-vitória na Neo Química Arena. Na entrevista, ele destacou a evolução do time e o impacto positivo para a Supercopa do Brasil:
O que é mais importante?
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“As três primeiras rodadas foram importantes para a gente chegar aqui bem nesse jogo. E as quatro primeiras rodadas, uma quebra de tabu, tem um aspecto muito positivo (para a final)“, iniciou o jovem técnico de 39 anos.
“Claro que quando começa o jogo não influencia em nada, mas chegar num momento bom, em que o São Paulo navega aí mais tranquilamente no início da competição, sem dúvida é muito positivo”, finalizou sobre o tema.
Situações clínicas de Lucas e Rafinha
Posto isso, por mais que o fim do tabu fosse um objetivo a ser buscado pelo Tricolor, o principal foco neste início de ano é a disputa da Supercopa do Brasil, que será realizada no próximo domingo (4), no Mineirão, diante do Palmeiras.
Até por isso, a comissão técnica do SPFC já havia traçado um planejamento de alterações, o que tranquiliza o torcedor no que diz respeito às saídas de Lucas Moura e Rafinha, ainda no intervalo.
“Eu achei que o Lucas estava um pouco inseguro em se soltar um pouco mais. Eu vi que no início ele estava meio apreensivo. Depois acaba meio que esquecendo um pouco da lesão. Acho que é meio involuntário do ser humano. Não preciso falar da importância dele para nós dentro e fora de campo”, iniciou.
Ele ainda prosseguiu: “Já era programado esses 45 minutos para ele e para o Rafinha. Ambos terminaram o jogo bem, tranquilos”, finalizou. A Supercopa será domingo (4), às 16h, no Mineirão.