Difícil de lidar
O atacante Soteldo retornou ao Santos nesta temporada de 2025, após passar um ano emprestado ao Grêmio. O jogador foi um dos mais criticados após o rebaixamento do clube e, para piorar, se recusou a ajudar o time na Série B do Brasileirão. Com isso, o torcedor santista não queria nem ouvir falar no venezuelano. No entanto, diante das poucas contratações no início da temporada, Pedro Caixinha solicitou a permanência do atleta.
Vale lembrar que, após a derrota para o Palmeiras, o técnico português afirmou em coletiva pós-jogo que Soteldo é “muito bom, porém indisciplinado tecnicamente”, o que gerou desconforto no elenco do Peixe. Nesta segunda-feira (27), os dois resolveram suas diferenças, e o jogador decidiu permanecer no clube.
Isso ocorreu porque o atacante vinha sendo sondado pelo Atlético-MG, comandado por Cuca, desde o início do ano. Após o atrito com Pedro Caixinha, o Galo intensificou as negociações. No entanto, a situação foi encerrada quando Soteldo confirmou que permaneceria no Santos, garantindo que o conflito havia sido resolvido.
Problema fora de campo
Como se não bastassem atrasos em reapresentações e episódios envolvendo festas, Yeferson Soteldo deu mais uma dor de cabeça à diretoria santista. Em 2022, o clube alugou um carro para o jogador, mas quando ele se transferiu para o Tigres, deveria ter devolvido o veículo, o que não aconteceu.
De acordo com a empresa locadora, “o veículo permaneceu com o jogador e não foi devolvido no prazo estipulado, gerando multas contratuais, locações em atraso e infrações de trânsito não pagas”. Após insistência, o staff do jogador devolveu o carro em 17 de abril de 2024. Contudo, o veículo foi entregue com 11 multas de trânsito, incluindo infrações por excesso de velocidade na Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos.
O que vai acontecer?
Na última quarta-feira (22), o juiz Fernando de Oliveira Mello, da 8ª Vara Cível de Santos, aceitou a ação movida pela locadora e determinou que o Santos pague os valores atrasados referentes ao veículo. Segundo a decisão, o clube deverá quitar “a dívida, custas processuais e honorários advocatícios”.
Agora, o Santos terá 15 dias para efetuar o pagamento. O clube tem duas opções: pagar o valor e posteriormente discutir a legitimidade da dívida ou apresentar uma medida cautelar e aguardar um novo julgamento. O clube optou em não falar publicamente sobre o caso.