O Palmeiras iniciou sem sucesso o Campeonato Brasileiro, sendo surpreendido dentro de Allianz Parque pelo Ceará, perdendo por 3 a 2, mas seguindo muito confiante para o restante da temporada. A equipe comandada por Abel Ferreira muda a chave e volta a se preocupar com a Copa Libertadores da América, pela 2ª rodada da fase de grupos, contra o Independiente Petrolero, na próxima terça-feira (12).
Fora de campo, Leila Pereira continua se movimentando, buscando cada vez mais trazer novidades ao Verdão. Durante uma entrevista à”Folha”, foi questionada sobre diversos assuntos, mas 2 em específico chamaram a atenção: a chegada de um centroavante, algo pedido por Abel Ferreira e pelos torcedores, além da divida que o clube tem com a Crefisa.
Especificamente sobre a contratação de um camisa 9, a mandatária foi bem direta na resposta: “Qualquer jogador que o Abel [Ferreira, o treinador] sugeriu, se não veio, não foi por dinheiro. Foi porque o outro time não quis vender ou porque o atleta estava na Europa e não quis vir. Nós não temos o camisa 9 e fizemos quatro [no São Paulo, na final do Estadual]. Não temos camisa 9, mas olha quantos títulos [foram conquistados]. Futebol não é ciência exata. Pode ser que venha um 9 e não encaixe. Mas compreendo o nosso torcedor. Ele é o maior patrimônio do clube”, salientou.
Ao ser perguntada sobre os empréstimos que sua empresa fez ao Alviverde, Leila não escondeu os valores que são devidos atualmente: “A dívida está entre R$ 120 milhões e R$ 130 milhões. O pagamento seria feito na venda dos jogadores. Se o atleta sair no final do contrato, o Palmeiras tem dois anos para pagar. É isso”, revelou.
Você aprova o trabalho de Leila no Palmeiras?
Você aprova o trabalho de Leila no Palmeiras?
1078 PESSOAS JÁ VOTARAM
Além disso, a “titia”, como é conhecida pelos torcedores, ainda tocou no assunto envolvendo uma possível SAF: “Eu sou contra transformar o Palmeiras em empresa. É um clube muito grande, entendeu? Eu acho que você pode deixá-lo como uma associação, mas sendo administrado profissionalmente. Mas não só no discurso. Na prática, como eu estou fazendo”, ressaltou.
