Lembra do atacante?
Vários gringos já passagem pelo Palmeiras e fizeram história, enquanto uns apenas dividem a opinião dos torcedores até hoje. Um dos que podem ser citados é Churry Cristaldo, que esteve no elenco entre 2015 e 2016.
Na época, o argentino chamava a atenção por estar sempre sorridente e se destacando em alguns momentos, tanto que marcou 20 gols em 76 jogos. Porém, em entrevista ao Zona Mista do Hernan, foi revelado que, na verdade, o clima era completamente outro.
“Sempre fui um cara muito legal, sempre tentei ajudar no que pudesse as demais pessoas, mas não era feliz 100%. Eu me escondia nesses comportamentos, mostrava uma cara para os outros, mas não era a minha cara. Quando chegava em casa, não era feliz“, admite.
“Tive ajuda de psicóloga por muito tempo, na verdade. Ela me ajudou muito, falo sempre que eu a amo porque ela fez minha vida mudar. E depois conheci Deus, minha vida mudou completamente, conheci a verdade, reconheci que fazia tudo errado”, disse.
Longe dos prazeres:
Ex-Verdão ainda fez questão de exaltar a família, até porque a profissão faz com que muitos momentos tenha que ficar longe, até mesmo dos amigos, mesmo que tenha bastante dinheiro envolvido:
“Às vezes, as pessoas esquecem dos valores da vida. O auge do jogador de futebol é muito individual, tanto a parte ruim quanto a boa. Aí, você perde a noção dos verdadeiros prazeres da vida, que são os amigos, a família“, acrescentou.
Sente saudades de Cristaldo no Palmeiras?
Sente saudades de Cristaldo no Palmeiras?
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“Depois de uma derrota, é claro que você pode ficar mal, mas não pode levar isso para casa. E todo mundo acha que o dinheiro traz felicidade. O dinheiro pode acompanhar a felicidade, ajudar, mas não faz feliz. E hoje estou muito feliz“, revelou Cristaldo.
Problemas com a balança?
Por fim, o atacante revelou estar acima do peso em seu período no Brasil, onde foi campeão com Marcelo Oliveira na Copa do Brasil:
“Na época do Palmeiras, eu era mais gordinho. Eu comia besteira, quando você é jovem, não percebe de onde você está e pode virar, o seu corpo também tolera mais coisas. Mas depois chega os 30 anos, aí fica mais difícil”, iniciou.
“Depois que eu tive conhecimento, meu corpo mudou… durante toda a minha carreira, desde que eu estreei no Vélez, sempre falaram que eu estava em cima do peso, mas na verdade não liguei para isso porque eu gostava de estar dentro do campo e correspondia“, finalizou.