Reviravolta Palestrina
Na última quinta-feira (11), o Palmeiras conquistou sua primeira vitória na Copa Libertadores ao vencer o Liverpool-URU por 3 a 1, após mais uma reviravolta dentro dos gramados do time da virada e do amor. Resultado importante, que coloca o Palestra na liderança do grupo F.
O Verdão tem os mesmos quatro pontos do Independiente del Valle, porém, leva vantagem no saldo de gols por ter balançado as redes uma vez mais que os equatorianos. O gol que cravou a liderança saiu dos pés de Estevão, que fez história no Allianz Parque.
Porém, o Maior Campeão do Brasil saiu perdendo e precisou corrigir erros no vestiário, o que apontou uma nova postura. Na entrevista coletiva de pós-jogo, o técnico Abel Ferreira detalhou os erros e iniciou fazendo um alerta: “Os meus jogadores sabem, quando ligam o modo competitivo, podem ganhar de qualquer equipe. Mas sabem também que se não ligamos, podemos perder de qualquer equipe. Entramos um pouco desligados”.
O comandante apontou que ao entrar desligado e sair em desvantagem, a equipe se perdeu por outro problema e citou a mesma situação equivocada que a equipe teve na partida contra o Santos, no Paulistão.
Mudança e pedido do comandante
“Sofremos o gol no início e ficamos muito nervoso, fazendo o que fizemos contra o Santos, querendo definir com dois ou três passes. Sem construir na primeira fase com critério. Nós temos critério”, explicou.
Na avaliação do treinador, as falhas cometidas minaram a confiança: “Decisões técnicas. Passes errados que não podemos falhar. Isso nos tira confiança e não nos deixa construir de forma organizada. A segunda parte é o exemplo do que devemos fazer, com critério e intenção”, completou.
Porém, no segundo tempo, a mudança foi notável e Abel revela que pouco mudanças foram pedidas, todavia, ao redobrar o cuidado nos passes, o Palmeiras, enfim, fluiu no jogo. “A correção no intervalo foi pouca. Tínhamos que ter mais posse para que a nossa equipe pudesse chegar nas posições para atacar bem. Eles estavam com uma linha de cinco, três no meio e dois na frente. Precisávamos ter calma e ligar mais passes para desmontar aquela linha de cinco”, detalhou.
Foi neste contexto que ele justificou a saída do camisa 31 do Verdão: “O Luis Guilherme saiu por necessidade da equipe, não por sua atuação. Precisávamos de mais um na área. Tínhamos que manter a posse, trocar passes para atacar e nos mantermos organizados”, finalizou.