Quem diria que um time que acabou de vencer o 11° título Brasileiro começaria o ano de maneira tão conturbada. Talvez a torcida do Palmeiras não esperava que esse fosse o clima ao redor do Allianz Parque no início de 2023. Porém, com alguns campeonatos já em andamento, a resposta ideal pode vir do campo, contra o Flamengo, na Supercopa do Brasil. Até abola rolar, no próximo sábado (28), em Brasília, uma polêmica entre o técnico Abel Ferreira e a diretoria palestrina vem tomando o noticiário.
Ao empatar em, 0 a 0 com o rival São Paulo, pelo estadual, o treinador português ficou revoltado com um possível pênalti para sua equipe. Quando teve a oportunidade de reclamar do lance, Abel preferiu fazer cobranças ao vivo para o próprio Palmeiras, a quem ele espera posicionamentos mais incisivos com as Federações. O profissional afirmou que não adianta apenas mandar e-mail em situações como essa. Menos de 24h depois, veio a informação da ESPN que o Verdão não concorda com o técnico.
Em apuração do veículo de imprensa especializado em esportes, fontes internas do Palmeiras definiram que o Clube prefere tratar desses assuntos com as Federações de maneira interna. O motivo para tal estratégia é o risco de se criar conflitos considerados desnecessários. Portanto, o Verdão evita ao máximo fazer cobranças ao vivo contra os organizadores dos torneios em que o Palestra disputa.
“A diretoria alviverde entende que reclamações públicas de maneira constante podem causar um conflito nas relações com as autoridades. O clube age nos bastidores e não é sempre que vem a público reclamar. Portanto, em algumas situações, é entendido internamente que é necessário um equilíbrio para que não haja uma entrada em choques a todo momento”, escreveu a reportagem da ESPN.
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A declaração calorosa de Abel vem em meio a outra relação conflituosa no Verdão. A torcida do Palmeiras não demonstra mais ter paciência com algumas decisões da presidente Leila Pereira. Após protestos por novas contratações, potencializadas com as saídas de Scarpa e Danilo, a maior torcida organizada do Alviverde acabou rompendo com a dirigente. Leila anunciou que não vai mais patrocinar o carnaval da Mancha Verde e que os adeptos do Clube devem aceitar a postura mais cautelosa no mercado.