Mais uma edição das Olimpíadas de Verão se aproxima e muita gente não sabe bem o que significam os anéis olímpicos e os demais símbolos usados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), como a bandeira, o lema, por si só, a tocha e as mascotes.

Cada anel olímpico representa um continente. (Foto: Getty Images)
Cada anel olímpico representa um continente. (Foto: Getty Images)

 

 

 

 

 

 

A equipe do Bolavip Brasil está concentrada na cobertura dos Jogos de Tóquio e tudo que envolve o espírito olímpico, e você pode conferir o que significam estes sinais e rituais característicos do evento esportivo a seguir:

 

 

Anéis olímpicos

 

 

 

Os anéis olímpicos, assim como os demais símbolos, datam do início da Era Moderna dos Jogos, quando o COI foi criado pelo Barão de Coubertin, e têm por objetivo representar a universalidade do esporte, unidade entre os países participantes, além da paz, implícita nos objetivos anteriores.

 

 

 

 

 

 

 

Ao todo, são cinco anéis, de cores diferentes, que representam a Europa (o de cor azul); a Ásia (o de cor amarela); a África (o preto); a Oceania (o de cor verde); e as Américas (o de cor vermelha). Eles passaram a ser usados em 1913, após os Jogos de Verão de Estocolmo (que se deram em 2012), primeira edição que contou com países de todos os continentes, desde a retomada dos Jogos.

 

O vínculo dos anéis também tem significado: passam a mensagem de universalismo e humanismo entre os continentes, tendo o COI como ideal, portanto, o não nacionalismo (que volta e meia assombra as relações internacionais, para além do esporte, e que marcou tanto o século XX, causando conflitos sangrentos entre os países).

 

 

E quem desenhou os anéis?

 

 

 

Os anéis olímpicos foram desenhados à mão pelo Barão de Coubertin, pelo que se sabe, em uma carta que escreveu. Ele os desenhou no topo da missiva.

 

 

 

Demais símbolos olímpicos

 

 

 

Outros símbolos olímpicos criados pelo COI são a bandeira, o lema e as medalhas.

 

 

A bandeira, por exemplo, carrega a imagem dos anéis olímpicos, num fundo branco, reforçando as mensagens dos aros coloridos, somadas ao ideal de paz entre as nações (que é representada pela cor branca).

 

Já o lema olímpico — “Citius, Altius, Fortius”, que significa “mais rápido, mais alto, mais forte” — motiva os atletas a se desafiarem a ponto de superarem seus próprios recordes, enquanto as medalhas, que surgiram na primeira edição da Era Moderna, em Atenas, no ano de 1896, são a premiação dos destaques.

 

 

 

 

 

 

 

 

Para se ter uma ideia, quando os Jogos foram retomados pelo Barão de Coubertin, dava-se apenas a medalha de ouro para os campeões das modalidades, junto a um ramo oliveira. Foi só a partir de 1904 que se estabeleceu que o segundo e terceiro colocados das disputas também seriam premiados, mas com as insígnias de prata e bronze, respectivamente.

 

Para além destes símbolos olímpicos, há ainda as mascotes, que mudam de um país para o outro, e de um evento para o outro. A primeira mascote oficial foi o Waldi, apresentado na 20ª edição dos Jogos, em Munique, no ano de 1972, inspirado num cachorro da raça dachshund (o famoso ‘cachorro salsicha’).

 

Neste ano, por exemplo, as mascotes dos Jogos Olímpicos, Paraolímpicos e da delegação brasileira na disputa são, respectivamente, Miraitowa, Someity e a onça-pintada Ginga.

 

 

A tocha e a pira olímpica

 

 

 

A tocha olímpica é o símbolo mais antigo, dentre os quais são característicos dos Jogos Olímpicos, pois já existia na Era Antiga, quando os Jogos se davam na Grécia.

 

Ela é mantida para lembrar da tradição de realização do evento esportivo em si e para representar, por meio de seu fogo, a purificação, que era feita nos principais templos gregos que sediavam as competições esportivas.

 

 

 

 

 

 

 

 

Na Era Antiga, mantinha-se o fogo aceso na pira olímpica durante todo o período dos Jogos, e isso passou a ser imitado na Era Moderna, em 1928, na edição realizada em Amsterdã. No entanto, o revezamento da tocha somente foi implementado nos Jogos de Londres, em 1948.

 

A chama olímpica por si só representa essa tradição histórica e esportiva, além da paz entre as nações, a união e a amizade.